terça-feira, 16 de julho de 2013

Defesa de Cristo aos pecadores IGNORANTES...P/02...16/07/2013





I.                  Bem, agora, por outro lado,
CONFESSAMOS QUE ESSA IGNORÂNCIA NÃO É DESCULPA.
Nosso Senhor poderia usar isso em nossa defesa, mas nós nunca poderíamos. Não sabíamos o que fazíamos e por isso não fomos culpados  na medida do possível  mas éramos culpados o suficiente  portanto, vamos reconhecê-lo. Por um lado, lembre-se, a lei nunca permite isso como uma desculpa. Na nossa própria lei, um homem deve saber o que é a lei. Se ele a quebra, não é desculpa alegar que não sabia. Isso pode ser considerado pelo juiz como um atenuante, mas a lei não permite nada do tipo. Deus nos dá a Lei e estamos sujeitos a cumpri-la. Se errei por não saber da Lei, ainda assim era um pecado. De acordo com a Lei Mosaica, havia pecados de ignorância e para eles não havia ofertas especiais. A ignorância não apaga o pecado. Isso está claro no meu texto, pois, se a ignorância faz uma ação deixar de ser pecaminosa, por que Cristo diria, Pai, perdoa-lhes‖? Mas Ele o faz  Ele pede clemência para o que é pecado  ainda que a ignorância, de certa forma, é presumível para reduzir a criminalidade do mesmo. Na Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro de 2010, antiga lei de introdução do Código Civil Brasileiro de 1942, no Artigo 3º, é dito Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece‖ (fonte: Palácio do Planalto, governo federal) (N.do R) No sentindo de que não eram passiveis de expiações diferentes do que os outros pecados, mas sim necessitando expiação por culpa do pecado: conferir Números 15:27 , Levítico 4 (N.R) Mas, queridos amigos, nós deveríamos saber. Se não sabíamos, é porque não queríamos saber. Havia pregação da Palavra, mas não nos importávamos em ouvir. Existia este Livro abençoado, mas não nos importávamos de lê-lo. Se tivéssemos nos sentado e olhássemos para nossa conduta à luz das Escrituras Sagradas, poderíamos conhecer muito mais sobre mal do pecado, muito mais
sobre o amor de Cristo, muito mais da ingratidão que é possível ao se recusar a Cristo e não ir a Ele. Além disso, não pensávamos. Ah, mas, você diz, os jovens nunca pensam!‖ Mas os jovens deveriam pensar. Se há alguém que não precisa pensar, é o velho homem cujos dias estão quase no fim. Se ele pensar, ele tem um curto tempo para melhorar  mas o jovem tem toda sua vida diante de si. Se eu fosse um Carpinteiro e tivesse que fazer uma caixa, eu não pensaria sobre isso depois de fazer a caixa. Eu pensaria, antes de começar a cortar a madeira, que tipo de caixa seria. Em todas as ações, um homem deve pensar antes de começar, ou então ele é um tolo. Um jovem deveria pensar mais do que ninguém, pois agora ele está, por assim dizer, fazendo sua caixa. Ele está começando seu plano de vida  ele deve ser o mais pensativo de todos os homens. Muitos de nós, que agora somos de Cristo, saberiam muito mais sobre o nosso Senhor se tivesse feito uma reflexão mais cuidadosa em nossos dias de jovens. Um homem considera sobre tomar uma esposa. Ele irá considerar sobre fazer algum negócio. Ele irá considerar sobre a compra de um cavalo ou uma vaca, mas ele não vai considerar as reivindicações de Cristo e as reivindicações de Deus, o Altíssimo! E isso torna sua ignorância voluntária e indesculpável. Além de que, queridos amigos, apesar de ter confessado a ignorância, em muitos pecados nós não sabíamos de muita coisa. Vamos, deixe-me estimular suas memórias. Houve momentos em que você sabia que tal ação era errada quando você começou. Você olhou para o ganho que lhe traria  e você vendeu sua alma por esse preço e deliberadamente fez sabendo que estava errado. Não há ninguém aqui, salvo por Cristo, que deve confessar que, às vezes, praticaram violência contra sua consciência? Eles o fizeram, apesar do Espírito de Deus, apagaram o Farol do Céu, dirigiram o Espírito para longe deles, distintamente sabendo o que estavam fazendo! Vamos nos curvar diante de Deus no silêncio de nossos corações e reconhecer tudo isso. Nós ouvimos o Mestre dizer Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem. Vamos acrescentar às nossas próprias lágrimas enquanto dizemos e perdoa-nos também porque em algumas coisas nós sabíamos. Em todas as coisas nós deveríamos saber, mas que éramos ignorantes pela falta de pensamento, tal pensamento que era um dever solene que deveríamos ter prestado a Deus.‖Vou dizer mais uma coisa sobre esse assunto. Quando um homem é ignorante e não sabe o que ele deve fazer, o que ele deveria fazer? Bem, ele não deveria fazer nada até que soubesse! Mas aqui está o mal real  quando nós não sabíamos, ainda assim escolhemos fazer a coisa errada. Se nós não sabíamos, por que nós não escolhemos a coisa certa? Mas, estando no escuro, nós nunca nos voltamos para a direita, mas sempre tropeçamos para a esquerda de pecado em pecado! Isso não nos mostra quão depravados nossos corações são? Apesar de estarmos buscando o certo, quando somos deixados sozinhos, erramos por nós mesmos. Deixe uma criança sozinha. Deixe um homem sozinho. Deixe uma tribo sozinha sem ensinamento e instrução  o que vem disso? Ora, é o mesmo que deixar um campo sozinho! Nunca, por acaso, produz trigo ou cevada! Deixe-o sozinho e haverá ervas daninhas, espinhos e abrolhos  mostrando que o rumo natural da terra é produzir o que é inútil! Amigos, confessem a maldade inata de vossos corações e o mal em vossas vidas, no que, quando vocês não sabiam, tendo instinto perverso, escolheram ao mal e se recusaram ao bem e, quando você não sabiam o suficiente de Cristo e não pensaram o suficiente Dele para saber se você deveria tê-lo ou não, vocês não queriam vir a Ele para terem vida! Vocês precisavam de luz, mas fecharam os olhos para o sol. Estavam com sede, mas não quiseram beber da fonte da vida, e assim, na sua ignorância, embora estivesse lá, era uma ignorância  criminosa que vocês devem confessar diante do Senhor. Ah, venham para a cruz, vocês que estiveram lá antes, e perderam seu fardo lá! Venham e confesse sua culpa, novamente, e agarrem esta Cruz outra vez! Venham e olhem para Ele que sangrou em cima dela, bendizei Seu querido nome uma vez que Ele orou por vocês, Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem. Agora estou indo um passo adiante. Estávamos, de certa forma, ignorantes, mas confessamos que essa ignorância mensurável não era desculpa.
II.               Agora, em terceiro lugar,
     NÓS BENDIZEMOS AO SENHOR ROGANDO POR NÓS.
Você percebe quando foi que Jesus pleiteou-nos? Quando estavam o crucificando. Eles não estavam colocando apenas os pregos, eles haviam levantado a cruz e colocado no suporte  e deslocaram-se todos os seus ossos para que Ele pudesse dizer Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram. Ah, queridos amigos, foi então que, em vez de um grito ou gemido, esse querido Filho de Deus disse, Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Eles não pediram perdão para si próprios  Jesus pede por eles! As mãos deles estavam manchadas com Seu sangue e foi naquele momento, mesmo assim, que Ele orou por eles! Vamos pensar no grande amor com que Ele nos amou, mesmo quando éramos ainda pecadores, quando nos revolvíamos no pecado, quando bebíamos dEle como um boi bebe toda a água! Mesmo assim Ele orou por nós! Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios‖Sl 22:148. Bendizei ao Seu nome esta noite! Ele orou por você quando você não orou por si mesmo! Ele orou por você quando você o estava crucificando! Então pense que em Seu apelo, Ele alegou sua filiação. Ele diz Pai, perdoa-lhes. Ele era o Filho de Deus e Ele colocou sua Divina Filiação no pedido em nosso favor. Ele parece ter dito Pai, como eu sou Seu Filho, dê-me o que peço e perdoe estes rebeldes. Pai, perdoa-lhes. Os direitos de Cristo como filho eram muito grandes. Ele era Filho do Altíssimo. Luz da luz, verdadeiro Deus de verdade,‖A segunda pessoa na Divina Trindade  E Ele coloca a sua filiação perante Deus e diz Pai, Pai, perdoa-lhes. Ah, o poder da palavra dos lábios do filho quando Ele está ferido, quando Ele está em agonia, quando Ele está morrendo! Ele diz Pai, Pai, atende meu único pedido! Oh, Pai, perdoa-lhes; eles não sabem o que fazem. E o grande Pai abaixa Sua cabeça em sinal  de que Seu pedido foi concedido. Então perceba que Jesus esta aqui, em silêncio, mas realmente pleiteia seus sofrimentos. A atitude de Cristo quando Ele fez essa oração é muito notável. Suas mãos estavam estendidas em cima da viga transversal. Seus pés foram pregados ao tronco vertical e ali Ele pediu! Silenciosamente Suas mãos e pés estavam pedindo e Seu corpo agonizante, do tendão ao músculo, suplicou a Deus! Seu sacrifício foi apresentado por completo e por isso é Sua a cruz, que faz o apelo, Pai, perdoa-lhes‖. Oh, Bendito Cristo! É assim que fomos perdoados, pois sua filiação e sua Cruz pleitearam com Deus, e prevaleceram em nosso favor. Eu amo essa oração, também, por causa da sua indistinção. Ela é, Pai, perdoa-lhes. Ele não disse Pai, perdoa os soldados que me pregaram aqui. Ele os incluiu. Nem disse Pai, perdoa os pecadores dos tempos que virão que irão pecar contra mim. Mas Ele pede por eles. Jesus não os menciona por nenhum nome de acusação  Pai, perdoa meus inimigos. Pai, perdoa meus assassinos. Não, não saiu nenhuma palavra de acusação de seus lábios amáveis. Pai, perdoa-lhes. Agora, com o pronome eles‖, eu me sinto arrepiado. Você pode chegar lá? Ah, por uma fé humilde, apropriada à Cruz de Cristo, por confiar nela e alcançar o sentido daquela pequena grande palavra, eles‖! Parece uma carruagem de misericórdia que desceu à terra em que um homem pode pisar  e o pode levar para o céu. Pai, perdoa-lhes. Observe, também, o que foi que Jesus pediu  omitir isso seria deixar de fora a própria essência da Sua oração. Ele pediu absolvição total a todos os Seus inimigos Pai, perdoa-lhes. Não os puna. Perdoa-lhes. Não se lembre dos seus pecados. Perdoe, apague, jogue nas profundezas do mar. Não se lembre disso, meu Pai. Nunca mais os mencione contra eles. Pai, perdoa-lhes. Oh, oração abençoada, pois o perdão de Deus é amplo e profundo! Quando o homem perdoa, ele mantém as lembranças do mal por trás. Mas quando Deus perdoa, Ele diz, perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.
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