O Amor DEle, Quando a Profecia É
Cumprida
Assim como
predisseram os profetas antigos, numa certa época da história da humanidade,
num local específico no Oriente Médio, o Filho de Deus veio para este planeta.
Foi o amor de Deus que preparou as condições políticas para a vinda de Jesus
Cristo. A Grécia, como a grande potência durante o período de quatrocentos anos
que antecedeu ao nascimento de Cristo, preparou o caminho para a Sua mensagem
espalhando um idioma comum (o grego) pelo mundo todo. Depois o grande império
Romano tomou o poder e construiu uma rede de estradas e desenvolveu um sistema
de lei e ordem. Assim, utilizando a língua comum e mais as estradas e o sistema
legal romano, Deus, através dos primeiros cristãos, difundiu a Sua palavra.
Assim, diz a Escritura que Jesus nasceu "na plenitude do tempo" (Gál.
4:4).
Uma Vida, um Amor,
um Deus.
Jesus teve a
mesma compaixão altruísta pelos doentes, aflitos e pecadores que Deus, Seu Pai.
Foi o amor de Deus que permitiu que
Jesus Cristo fosse pobre, para que nós nos tornássemos ricos. Foi o amor divino
que permitiu que Ele suportasse a provação da Cruz. Foi esse mesmo amor que o
fez conter-se quando foi falsamente acusado de blasfêmia e levado ao Calvário
para morrer com ladrões comuns, sem jamais levantar a mão contra os Seus
inimigos. Foi o amor que o impediu de chamar os 12 mil anjos que já estavam de
espada desembainhada para vir em Seu auxílio. Foi o mesmo amor que fez com que
Ele, num momento de dor atroz, parasse e desse vida e esperança a um pecador
morrendo ao seu lado, que, arrependido, exclamou: "Jesus, lembra-te de mim
quando entrares no teu reino." (Lucas 23:42) Depois de ter sofrido
terríveis torturas nas mãos do homem degenerado foi o amor que fez com que Ele
erguesse a voz e orasse: "Pai, perdoa-lhes; pois não sabem o que
fazem." (Lucas 23:34) Do Gênesis ao
Apocalipse, da maior tragédia da terra ao maior triunfo da terra, a dramática
história das maiores profundezas do homem e das mais sublimes alturas de Deus pode
ser expressa em 28 palavras impressionantes: "Porque Deus amou ao mundo de
tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
Como Podemos Rejeitar um
Amor Tão Grande?
No plano
humano, freqüentemente amamos a quem nos ama. Na esfera espiritual, as pessoas
não compreendem o amor assoberbante de um Deus sagrado. Tentamos ser "bons
o bastante para Deus". O profeta Isaías expressou a verdadeira condição do
homem nas palavras: "Todos nós temos andado desgarrados como ovelhas;
temo-nos desviado cada um para o seu caminho." (Isaías 53:6) Não importa o
pecado que tenhamos cometido, ou o quanto ele possa ser hediondo, vergonhoso ou
terrível, Deus nos ama. Se tentamos "viver uma boa vida", segundo
nossos próprios padrões, isso é inaceitável por Deus para a Salvação. No
entanto, Deus ama a estes, também, quer estejam tentando ser bons ou tentando
ser maus. O amor de Deus a tudo abrange. Todavia, existe uma coisa que o amor
de Deus não pode fazer. Ele não perdoa o pecador que não se arrepende. Ao longo
de toda a Bíblia conclama-se a raça humana a se arrepender do pecado e da
rebelião e se voltar para Deus. Desse modo, por causa do amor dEle, existe um
caminho da salvação, um caminho de volta a Deus através de Jesus Cristo, Seu
Filho. Este amor de Deus alcança o homem onde quer que ele esteja, mas pode ser
inteiramente rejeitado. Deus não vai Se impor a homem algum, contra a vontade
deste. Uma pessoa pode ouvir uma mensagem sobre o amor de Deus e dizer:
"Não, isso não é para mim." Deus a deixará seguir pecando para a
escravidão e o juízo. Contudo, se realmente queremos receber o amor de Deus,
temos que aceitá-lo para nós mesmos. Foi assim que Ele planejou, desde o começo!
Sempre foi a opção do homem. O destino de sua alma está nas suas mãos pela
escolha que você faz. Você confiou a sua vida a Jesus Cristo? Conhece-o como
seu Salvador e Senhor pessoal?
Deus Está...
em Toda a Parte.
Lembro-me de
ter lido um livreto intitulado Sem lugar para esconder. Como isso descreve bem
a onipotência e a onisciência de Deus. "Pode alguém ocultar-se em lugares
escondidos, que eu não o verei?, diz Jeová. Porventura não encho o céu e a
terra?, diz Jeová." (Jeremias 23:24) No Salmo 139:1-5, Davi diz:
"Jeová, tu me sondas e conheces. Tu conheces o meu sentar e o meu
levantar, de longe entendes o meu pensamento. Esquadrinhas a minha vereda e o
meu pouso, estás ciente de todos os meus caminhos. Pois ainda a palavra não
está na minha língua, já tu, Jeová, a conheces toda. Por detrás e por diante me
cercas e pões sobre mim a tua mão." Conquanto Davi não soubesse explicar a
maneira do amor onisciente (que tudo sabe) de Deus, sabia dizer como ele o
afetava: "Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim, elevado é, não o
posso atingir." (v. 6) O salmista prossegue reconhecendo que Deus está
mesmo em toda a parte. "Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde
fugirei da tua presença? Se eu subir aos céus, lá estarás; se fizer a minha
cama nas profundezas, lá também estarás." (vv. 7, 8) Se alguém subisse ao mais alto píncaro ou
descesse ao abismo mais profundo, não escaparia à presença de Deus
Todo-Poderoso. É isto o que a onisciência (tudo saber) e a onipresença (em toda
a parte ao mesmo tempo) de Deus significam para nós em termos práticos.
"Se eu tomar as asas da alvorada e me detiver nos confins dos mares, ainda
lá a tua mão me guiará, a tua mão direita me sustentará." (Salmos
139:9,10) Não existe um ponto no espaço,
quer seja dentro ou fora dos limites da criação, em que Deus não esteja
presente. É por isso que, ao nos perguntarmos quem está no controle, podemos
responder sem equívoco: "Deus!"
O que Isso
Significa Para Mim?
O que tudo
isso tem a ver com o sofrimento? Por causa da Sua onipresença e onisciência,
Deus está conosco em todas as nossas lutas e compreende nossas provações. Nada
nas nossas vidas pega Deus de surpresa. Não estamos sós no nosso sofrimento.
Temos um Deus que nos ama e está conosco em meio a nossos problemas.
Por que um Deus Amoroso
Permite o Sofrimento?
Muita gente
pergunta: "Por que Deus permite que o medo continue a apertar os corações
dos homens, nesta era de esclarecimento?" Muita gente pergunta: "Onde
está o poder de Deus? Por que Ele não acaba com toda essa miséria e crueldade
que vêm amaldiçoando a nossa era?" Outros perguntam: "Como Deus pode
ser bom e misericordioso quando, diariamente, homens e mulheres são esmagados
por agonias quase insuportáveis?" Tais perguntas são feitas não apenas
pelos ateus e pelos inimigos da religião, mas também pelos cristãos confusos
que, tropeçando sob o fardo da angústia, exclamam: "Por que tenho que
suportar este sofrimento? Como Deus pode jogar sobre mim tantos
padecimentos?" Durante a guerra da Coréia, dezenas de coreanos cristãos
que faziam essas mesmas perguntas, assim como elas estão sendo feitas hoje no
Sudeste Asiático, em Uganda e dezenas de outros países. Um dos primeiros livros
da Bíblia, o Livro de Jó, trata dessa dificuldade. Algumas pessoas experimentam
a guerra, o terrorismo, casamentos desfeitos, pressões financeiras, e muitas
outras tribulações. Mas duvido que tenham sofrido perdas tão grandes quanto as
de Jó, quando inimigos traiçoeiros capturaram seus homens e todos os seus
rebanhos e manadas. Talvez haja alguém cujo filho ou filha foi mantido como
refém, ou que tenha recebido o aviso de que o filho ou filha foi morto em
combate. Jó perdeu sete filhos e três filhas num só dia. Outros, talvez,
estejam doentes e gemendo de dor. Jó sofria de uma forma de moléstia que
transformou o seu corpo numa massa de pústulas e chagas. Quando Jó não pôde
encontrar explicação humana para as suas provações, gritou para Deus:
"Faze-me saber por que contendes comigo." (Jó 10:2) Esta pergunta
antiquíssima de "por que devem os justos sofrer?" é velha como o
tempo. Só há um lugar em que podemos achar uma resposta, a Bíblia. No entanto,
na sua cegueira, alguns homens rejeitaram a orientação divina e insistem que
tudo na vida provém da chance. A sorte, declaram eles, sorri para alguns, que
têm uma vida fácil e serena. A sorte fecha a cara para outros, que sofrem
inúmeras dificuldades. Dizem que tudo é questão de sorte, de chance. "Já
que somos apenas criaturas dependentes da sorte", concluem, "por que
não arrancar da vida cada gota de prazer, enquanto podemos, e usufruir de tudo
ao máximo antes que chegue o amanhã, trazendo a morte consigo?" Conversei
com uma professora de uma de nossas escolas. Ela me contou que a mesma atitude
é expressa por alguns de seus alunos. Dizem eles: "Vamos acabar tendo que
ir para a guerra, de qualquer forma, a bomba atômica vai fazer tudo em
pedacinhos então por que não aproveitar agora?" Que engano chocante! E
como essa atitude falha completamente em tempo de crise! Outros céticos vão ao
extremo oposto, afirmando que o homem sofre porque é fraco. Insistem eles:
"Aprenda a ser duro e implacável. Aniquile com toda a oposição. Fora a
compaixão, a bondade e a misericórdia. Abaixo o amor. O poderoso é o certo. Não
seja um fracote, seja um super-homem." Esta foi a desilusão de Hitler, e o
resultado foi um padecimento incomensurável para milhões de pessoas. Os
secularistas não conseguem oferecer soluções satisfatórias para o dilema do
sofrimento do homem. Freqüentemente, as filosofias humanísticas criam uma
confusão e um desânimo pessoal ainda maiores. A questão de por que Deus permite
o sofrimento é um dos mistérios mais profundos da vida. É difícil dar-lhe uma
resposta. Não podemos consultar uma única passagem da Escritura para encontrar
uma abordagem meticulosa e conclusiva desse assunto, mas a Bíblia sugere
algumas respostas. Gostaria de partilhar com você algumas das idéias que
poderão ser de ajuda.
TEM
CONTINUAÇÃO.
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