quinta-feira, 29 de agosto de 2013

QUEM PRECISA DO EVANGELHO?..P/01—29/08/2013



 “Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento.” Marcos 2:17
“Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.” Romanos 5:6
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” Romanos 5:8
“palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.”
I Timoteo 1:15
Com considerável dificuldade, vim aqui no face book para pregar o evangelho de Jesus Cristo, e usei em minha pregação alguns dos mais claros textos que se possa imaginar, repletos dos mais simples elementos do Evangelho. Então, me pareceu que se um tema tão descomplicado do Evangelho foi de tão repentino proveito, que eu deveria sujeitar-me de novo à temas deste tipo. Se um agricultor descobre que algum tipo determinado de semente tem um resultado tão eficaz, que produz uma colheita tal como nunca antes o agricultor obteve, ele certamente usará de novo essa semente e semeará mais dela. Esses processos eficazes de produção agrícola devem se manter, e ser usados em maior escala. Por isso, colocarei no estudo simplesmente o A B C do Evangelho; os primeiros rudimentos da arte da salvação, e dou graças a Deus que isto não será novo para mim. Que Deus o Espírito Santo, em respostas as orações de vocês, nos conceda hoje uma recompensa, na mesma proporção passada, e se é assim, nosso coração estará muito feliz. De um abundante número de textos, eu selecionei os quatro mencionados acima para proclamar a verdade de que a missão de Nosso Senhor estava relacionada com os pecadores. Para que veio Cristo ao mundo? Para quem venho? Estas são perguntas muito importantes, e a Escritura tem as claras respostas. Quando os filhos de Israel encontraram pela primeira vez o Maná fora do acampamento, disseram um aos outros, "Maná? O que é isto?" porque não sabiam o que era. Ali estava essa pequena e redonda substância, tão diminuta como a geada no chão. Não há duvida que olharam o Maná , levantaram e tocaram ele com suas mãos; cheiraram ele, e como se alegraram quando Moises disse-lhes: " É o pão que Jeová dá para vós para comer". Não passou muito tempo antes que pudessem provar essa boa nova, pois cada homem recolheu uma medida completa, e levou para sua casa, e preparou-a a seu gosto. Nesse instante, em relação ao Evangelho, há muitos que poderiam exclamar: "Maná?" por que não sabem o que ele é! Também, muito frequentemente, equivocam-se no que se refere a seu sentido e propósito, e consideram que é algo assim como uma lei superior, ou um sistema mais fácil de salvação por obras; e por isso também se equivocam em sua ideia sobre as pessoas a quem o Evangelho está dirigido. Imaginam que, certamente, as benções da salvação estão destinadas para as pessoas que merecem elas, e Cristo deve ser o Redentor daqueles que tem acumulado méritos. Sobre o princípio de "bem por bem", chegam à conclusão que a graça é para quem possui excelência, e que Cristo é para o virtuoso. Portanto, é muito útil que recordemos continuamente aos homens o que é o evangelho, e para quem ele tem sido enviado ao mundo; porque ainda que a maioria de vocês o saiba muito bem, e não necessitam que diga-lhes, no entanto, há multidões ao nosso redor que persistem em graves erros e precisam ser instruídos uma e outra vez nas mais básicas doutrinas da Graça. Há menos necessidade de laboriosas explicações dos profundos mistérios do que de simples explicações das mais simples verdades. Muitos homens somente necessitam de uma simples chave para abrir o cadeado e abrir a porta da fé, e tenho a esperança de que Deus, em sua infinita misericórdia, porá tal chave em suas mãos nesta manhã. Nossa missão é mostrar que o Evangelho está dirigido aos pecadores, e fixa seus olhos nos culpados; que ele não foi enviado ao mundo como uma recompensa para as pessoas boas ou excelentes, ou para aquelas que pensam que tem certas qualidades, ou que estão preparadas para o favor divino; mas antes, está destinado aos que descumprem a lei, aos indignos, aos ímpios, aos que tem se extraviado como ovelhas perdidas, ou os que tem abandonado a casa de seu pai como o filho pródigo. Cristo morreu para salvar os pecadores, e Ele justifica aos ímpios. A verdade é suficientemente clara na Palavra, mas como o coração da coices contra ela, devemos insistir nela com muita dedicação.
I.                  Primeiro,
UM OLHAR SUPERFICIAL PARA A MISSÃO DE NOSSO SENHOR BASTA PARA MOSTRAR QUE SUA OBRA FOI PARA O PECADOR.
Porque, queridos irmãos, a vinda do Filho de Deus para este mundo como Salvador significou que os homens necessitavam ser liberados de um mal muito grande, por meio de uma mão divina. A vinda de um Salvador, que mediante sua morte proporcionaria o perdão para o pecado do homem, significou que os homens eram extremamente culpados e incapazes de procurar o perdão por meio de suas próprias obras. Vocês nunca teriam visto um Salvador se não houvesse ocorrido uma caída. O Éden caído foi um prefácio necessário para as angústias do Getisemani. Vocês nunca teriam conhecido de uma cruz, nem de um salvador sangrante nela, se não houvessem escutado primeiro da árvore da ciência do bem e do mal, nem de uma mão desobediente que arrancou a fruta proibida. Se a missão de nosso Senhor não se referisse ao culpado, seria então, até onde podemos entender uma tarefa totalmente desnecessária. O que justifica a encarnação, se não a ruína do homem? O que pode explicar a vida de sofrimento de nosso Senhor se não a culpa do homem? Acima tudo, o que explica sua morte e a nuvem sob a qual morreu se não o pecado do homem? "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade  de nós todos." Essa é a resposta a um enigma que, de qualquer outra maneira, não teria resposta. Se olharmos o pacto sob qual venho nosso Senhor, logo perceberemos que sua orientação é para os homens culpados . A benção do pacto de obras tem a ver com os que são inocentes, a aqueles são prometidas grandes bênçãos. Se houvesse existido uma salvação por obras, haveria sido por meio da lei, já que a lei é integra e justa e boa; mas o novo pacto evidentemente trata com pecadores, porque não fala de recompensa ao mérito, mas antes, promete sem condições: "Serei misericordioso quanto as suas injustiças e jamais me recordarei de seus pecados." Se não houvesse existido pecados, iniquidades e injustiças, não haveria tido necessidade do pacto da graça, do qual Cristo é o Mensageiro e o Embaixador. O mais ligeiro olhar ao caráter oficial de nosso Senhor como o Adão de um novo pacto deveria ser suficiente para convencer-nos de que sua missão é para os homens culpados. Moisés vem para mostrar para nós como o homem santo deve comportar-se, mas Jesus vem para revelar como o impuro pode ser limpo. Sempre que escutamos algo da missão de Cristo, é descrito como uma missão de misericórdia e graça. Na redenção que está em Cristo Jesus, é a misericórdia de Deus a que é sempre exaltada. Nos salvou por sua misericórdia. Ele, por meio de Jesus, por sua abundante misericórdia, perdoa nossas ofensas. “a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade nos vieram por Jesus Cristo." “Quanto mais abundou para muitos a graça de Deus e a dádiva pela graça de um só homem, Jesus Cristo” . O apóstolo Paulo, que foi quem explicou de maneira mais clara o evangelho, estabelece a graça como a única palavra em que se apoia  as reviravoltas. “Onde o pecado abundou, superabundou a graça” e “ Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, pois é dom de Deus.” e “ Assim também a graça reine pela justiça para vida eterna, por meio de Jesus Cristo nosso Senhor.”
     
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