segunda-feira, 23 de junho de 2014

UM PLANO DE SALVAÇÃO...P/05..23/06/2014


                

Um bispo de um país pequeno engajou-se apaixonadamente numa revolução social e política. Não havia dúvidas de que tal reforma se fazia necessária. Todavia, ele estava cego quanto a seus aliados. Quando a revolução finalmente aconteceu, ele descobriu que seu povo saltara da frigideira para o fogo. Um ano após a revolução, ele falou para um grande auditório, as lágrimas escorrendo pelo rosto:  Meu Deus, o que fiz? iludi meu povo. "Ai daqueles que chamam ao mal de bem!"

Queremos  o  Sucesso Agora Como, confundimos tanto nossos valores?

 Como caímos nesta armadilha de Satanás?

Para começo de conversa, temos pouca visão. Buscamos atalhos para a felicidade. Nossa ânsia de prazer imediato faz com que pensemos no mal como bem.  Num dos livros de John Steinbeck, um de seus personagens diz que, "se isso tiver êxito, eles não serão considerados desonestos, mas espertos". No nosso desejo de fazer sucesso rapidamente, é fácil confundir os valores e chamar ao mal de bem e ao bem de mal.  Modificamos o nosso código moral, adaptando-o ao nosso comportamento, quando, na verdade, deveríamos modificar o nosso comportamento para harmonizá-lo com as leis de Deus. Nada hoje em dia é fixo, não pisamos no chão firme. Milhões de jovens ficam se deslocando de um lado para o outro. São como mísseis desgovernados, cheios de energia e ambição, mas sem direção. Os mais velhos os desencaminharam. As pressões do grupo os desencaminham. A ênfase indevida à violência e ao sexo, e o desprestígio do lar nos filmes e na TV os desencaminham. Às vezes, o sistema educacional os desencaminha intelectualmente. Em milhares de igrejas são desencaminhados teologicamente. Assim, espiritual e moralmente, eles estão à deriva, sem bússola ou guia.  E, no entanto, nas minhas viagens, vejo que a maioria dos jovens realmente quer que ditemos a lei moral. Podem não aceitá-la ou crer nela, mas querem escutá-la, claramente e sem rodeios." Toleramos com a maior facilidade as promessas falsas dos políticos, as farsas da publicidade, a "cola" nos exames universitários, os exageros nas conversas, e as desonestidades do dia-a-dia do Sr. e Sra. Homem Comum. Não mais nos sentimos chocados com a imoralidade ou a injustiça social que nos cerca. Até mesmo os Brasileiros  mais pobres são mais ricos do que a média em muitos países. No entanto, em comparação com outros setores da sociedade, existe a pobreza nos Estados Unidos. Fraude e corrupção estão sendo descobertas em muitos dos nossos programas sociais para as cidades   os problemas urbanos aumentam de hora em hora.

                          O preconceito racial ainda existe.

Eu estava andando de carro com um homem muito rico. Sentados no banco de trás, nos dirigíamos para a sua casa. Passamos pelos limites de uma favela. Contei-lhe que, alguns dias antes, eu fizera uma visita às áreas miseráveis do bairro. Ele deu de ombros e disse: Isso é uma coisa em que não pensamos. Se ele fosse cristão, seria seu dever pensar nisso e ver o que poderia fazer a respeito. Num verdadeiro sentido, somos os guardiães de nossos irmãos. Como cristãos, devemos ser Bons Samaritanos. Mas o problema básico ainda é o coração humano. Quem afirmaria que as pessoas mais ricas, que moram nas zonas elegantes afastadas da cidade, são basicamente mais felizes do que aquelas que moram no centro? A felicidade não vem, do conforto. Vem da paz interna que encontramos no nosso relacionamento com Deus.
          
                                          O Egocentrismo do Homem.

Quando uma coisa nos dá lucro ou prazer, nossa tendência é considerá-la maravilhosa mesmo sabendo que, em alguns casos, ela vai de encontro às leis de Deus. "Mas é o que eu sempre quis" ou "eu gosto, mesmo sabendo que é errado" são os álibis que fabricamos para justificar o mal e chamá-lo de bem. Podemos ilustrar o contraste entre o egocentrismo e o altruísmo com as vidas de Pierre e Marie Curie. Depois de descobrir os poderes curativos do rádio, eles chegaram a considerar a idéia de mantê-lo em segredo, patenteá-lo e enriquecer com a descoberta. Marie disse a Pierre as palavras que os levaram á sua decisão: Os físicos sempre publicam as suas pesquisas por completo. Se nossa descoberta tem um futuro comercial, então isso é um acidente do qual não podemos tirar lucro. E o rádio vai ser útil no tratamento de moléstias... Parece-me impossível tirar vantagem disso. Na noite em que morreu, o papa João Paulo I estava lendo o clássico de Thomas Kempis, Imitação de Cristo. O autor diz: "Se vais daqui para ali buscando a tua própria vontade, nunca serás feliz ou despreocupado." Que diferença faria se pudéssemos olhar para fora, seguindo as palavras de Jesus: "Buscai primeiramente o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33) Atualmente, as pessoas encaram o cristianismo com a mesma praticidade com que levam as situações do seu cotidiano, perguntando-se o que podem ganhar com ele. No nosso egoísmo, pensamos em Deus como pensamos em todas as outras pessoas. O que Ele pode contribuir para nós, pessoalmente? Em outras palavras, queremos que Deus seja o nosso servo. Foi esse espírito egocêntrico que abriu a porta do Paraíso para Satanás, fazendo com que ele tenha acesso aos redutos de Deus até hoje.

                                   A Arte da Racionalização

Jogamos a culpa nos outros, arranjamos desculpas para nossos atos e achamos fácil chamar o mal de bem. Desde Adão é assim, como podemos confirmar nessa passagem do Gênesis: ''A mulher que me deste por companheira deu-me da árvore, e eu comi." (Gênesis 3:12) Hoje, há um congressista famoso que se satisfaz com o fato de não fazer "nada que mil outros homens não tenham feito". Nós sempre estamos arrumando desculpas para nós mesmos. Nosso Senhor impacientava-se com a racionalização. Em Lucas 18, Ele ironizou o fariseu hipócrita que dizia: "Ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, que são ladrões, injustos, adúlteros, nem ainda como este publicano." (v. 11) O fariseu se enganava, colocando-se num plano superior ao de outros homens. Porém, o cobrador de impostos, a quem o fariseu olhava com desdém, enxergou-se como era e disse: "Ó Deus, sê propício a mim, pecador." (v.13) Jesus falou: "Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado." (Lucas 18:14) Como podemos ter a noção certa de nossos valores? Como pode o nosso juízo deformado ser endireitado? Há quem ache que a educação é a resposta a essas perguntas. Provam às pessoas que o crime não compensa, que o sexo ilícito é psicologicamente prejudicial, que a bebida excessiva faz mal ao corpo e ao cérebro.

Programas de reforma social e pessoal estão sendo continuamente reformulados. Serão a resposta ao mal?

Outros dizem que a ciência é a resposta. A ciência pode fazer uma bomba limpa ou um cigarro inofensivo. Pode enfrentar os problemas das drogas. A ciência, dizem, pode sondar o cérebro do homem e alterar os seus desejos. Porém, a Bíblia, que suportou os estragos do tempo, nos conta uma história diferente. Diz que temos uma natureza pecaminosa, baixa, que luta contra nós, que deseja destruir-nos. Paulo falou: "Portanto, querendo eu fazer o bem, acho a lei do que está comigo o mal." (Romanos 7:21) O mal está presente para se disfarçar, astutamente, de bem. O mal está presente para nos controlar e enganar. Não estamos em paz conosco ou com Deus. É para isso que serve a Cruz de Cristo: para nos reconciliar com Deus e dar-nos uma nova natureza. O homem sem Deus é uma contradição, um paradoxo, uma monstruosidade. Em si mesmo, é totalmente inadequado. Paulo achou a cura para a sua natureza violenta, destrutiva, não na universidade ou na cultura da Grécia, mas na estrada para Damasco, na Síria, ao conhecer Jesus Cristo. Mais tarde, escreveu: "Pois a lei do Espírito da vida te livrou em Cristo Jesus da lei do pecado e da morte." (Romanos 8:2) Antes da sua conversão, Paulo achava que Cristo era o mal maior, mas depois que O encontrou, amou aquilo que odiara tão fervorosamente. Finalmente, pôde enxergar o mal como mal e o bem como bem. "Logo lhe caíram dos olhos umas escamas, e recuperou a vista." (Atos 9:18) Os seus valores foram endireitados, porque sua natureza fora modificada pela graça redentora de Deus. Apesar de sua conversão, contudo, Paulo não se libertou do sofrimento. O cristianismo não é um seguro contra as moléstias e dificuldades da vida. Por que o Sofrimento, Deus? Por que sofremos? Uma coisa está clara. A Bíblia insiste que há sofrimento no mundo porque há pecado no mundo.
  TEM CONTINUAÇÃO.
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