sexta-feira, 20 de junho de 2014

UM PLANO DE SALVAÇÃO...P/03..20/06/2014

                

Primeiro, temos que nos dar conta de que Deus tem trabalhado ativamente na mitigação do sofrimento. Lembremo-nos de que o sofrimento se originou no Paraíso, como já discutimos anteriormente. Deus deu ao homem liberdade de escolha: a escolha do bem ou a escolha do mal. Parte da constituição humana que distingue o homem de outras criaturas é a sua capacidade de raciocinar e tomar decisões morais. O homem é um agente moral livre. Satanás não dá a seus filhos a mesma escolha. Adão escolheu seguir os conselhos de Satanás e se rebelou (pecou) contra Deus. A escolha de Adão (seu pecado) abriu uma "caixa de Pandora" de sofrimento para a humanidade. Um estudo cuidadoso do Gênesis revela que a atitude de Adão produziu um amplo espectro de sofrimento: físico, espiritual, social, psicológico e até ecológico. Num sentido muito real, o sofrimento deste mundo foi criado pelo próprio homem. A tendência ao pecado, a natureza pecaminosa, é uma característica humana transferida de Adão e Eva para a segunda geração da humanidade. E foi transferida para todas as gerações seguintes. Faz parte da natureza humana que todos herdamos. E no entanto foi Deus quem agiu para solucionar o problema. No Jardim do Éden, Ele deu a Adão um raio de esperança a promessa de que um dia enviaria o Seu Filho (gerado por uma mulher) à terra para destruir a obra do demônio e lidar com os problemas do pecado e do sofrimento do homem. Vimos esta promessa ser cumprida historicamente, em Jesus Cristo. Por Sua vida, morte e ressurreição, Ele triunfou sobre Satanás e o pecado, e Ele é a chave para a solução do sofrimento. Por Sua morte, liberta-nos da punição do pecado. Por Sua ressurreição, dá-nos o poder sobre a tendência ao pecado, à medida que permitimos que Ele controle as nossas vidas. As ações pecaminosas do homem (assassinato, roubo, estupro, terrorismo e assim por diante) infligem o sofrimento aos outros. Se todos os homens permitissem que Jesus reinasse em suas vidas, muitos dos padecimentos deste mundo seriam não apenas mitigados, mas abolidos. Assim, vemos que Deus não esteve passivo com relação à sorte do homem. Ele agiu. Na verdade, a história toda está se dirigindo para uma época em que Cristo estabelecerá o Seu reinado sobre todo o universo. Satanás, pecado e sofrimento serão eliminados inteiramente. Deus promete livrar-nos da punição e do poder do pecado; e um dia Ele criará um ambiente no qual os homens fiquem livres da presença do pecado e do sofrimento associado a ele. Isaías 9:6, 7: "Porque a nós nos é nascido um menino, e a nós nos é dado um filho; o governo está sobre os seus ombros, e ele tem por nome Maravilhoso Conselheiro, Poderoso Deus, Eterno Pai, Príncipe da Paz. Do aumento do seu governo e da Paz não haverá fim sobre o seu reino. "quando o nosso governo estiver sobre os ombros dEle, não haverá fim para a paz." Não Podemos esquecer que Deus agiu em nosso nome para livrar o mundo do sofrimento. E o espantoso é que Ele o fez por meio do Seu próprio sofrimento. Ele é um Pai que testemunhou a tortura e morte do Próprio Filho. Deus, que ama o Seu Filho, permitiu que Ele sofresse para que você e eu pudéssemos ser libertados do sofrimento. Devido à paixão e morte de Cristo, aqueles que O aceitaram como seu Salvador estarão livres de um sofrimento mais intenso a separação eterna de Deus. É no sofrimento de Deus que vemos o Seu grande amor. Não devemos tentar avaliar o caráter de Deus e julgar se Ele é ou não um Deus de amor, olhando para os nossos sofrimentos. É olhando para a Cruz que passamos a conhecer e experimentar a profundidade do amor de Deus por nós. Desse modo, vemos que Deus tem um plano para a eliminação do sofrimento. Mas por que Deus não retira todo o sofrimento do nosso mundo agora? Se Ele tem o poder, por que não o usa agora para o bem da humanidade?

Primeiro, se Deus fosse erradicar todo o mal deste planeta, teria que erradicar todos os homens maus. Quem estaria isento, se "todos pecaram e necessitam da glória de Deus"? (Romanos 3:23) Deus prefere transformar homem mau, ao invés de erradicá-lo. Há pouco tempo, recebemos uma carta falando de um prisioneiro condenado a morrer na cadeira elétrica. Vinte e quatro horas antes da execução, ela foi adiada. Contudo, por causa da sua proximidade com a morte, ele passou a conhecer Deus de um modo pessoal, através da fé em Jesus Cristo, e tornou-se uma testemunha vocal de Cristo dentro da prisão. Dos outros prisioneiros no corredor da morte, agora há 22 dedicados ao estudo da Bíblia com ele. Todos ficaram abalados com a experiência vivida por ele a morte de repente tornou-se uma realidade para eles e, através do seu relacionamento pessoal com Deus e o testemunho deste fato, Ele está sendo utilizado até ali no corredor da morte. Em Cristo, podemos tornar-nos novas pessoas. "Se alguém está em Cristo, é uma nova criação; passou o que era o velho, eis que se fez o novo!" (II Coríntios 5:17) Deus pode extrair um grande bem de qualquer vida dedicada a Ele.

Segundo, se Deus retirasse todo o mal do nosso mundo (mas deixasse o homem no planeta) isso significaria que a essência e "ser humano" seria destruída. O homem se tornaria um robô. Deixe que eu explique o que quero dizer com isso. Se Deus eliminasse o mal, programando o homem para realizar apenas atos bons, o homem perderia a sua marca de distinção a capacidade de fazer escolhas. Não mais seria um agente moral livre. Seria reduzido à condição de robô. Vamos nos aprofundar mais. Os robôs não amam. Deus criou o homem com a capacidade de amar. O amor se baseia no direito de se optar por amar. Não podemos forçar os outros a nos amar. Podemos fazer com que nos sirvam ou nos obedeçam. Mas o verdadeiro amor se baseia na liberdade que o homem tem de aceitá-lo na sua vida. O homem poderia ser programado para fazer o bem, mas o elemento do amor estaria perdido. Se o homem fosse forçado a fazer o bem, o sofrimento seria eliminado, mas o amor também. Como seria viver num mundo sem amor? Desse modo, podemos ver que o uso do poder de Deus para eliminar o mal não provaria ser uma solução positiva para o problema do sofrimento. Os resultados dessa ação criariam maiores dilemas. Ou o homem seria reduzido à condição de robô num mundo sem amor, ou ele seria aniquilado. Na verdade é o amor de Deus pelo homem que O impede de retirar o mal do mundo por meio de uma exibição do Seu poder. O plano de Deus é retirar o mal por meio de uma exibição do Seu amor o amor que Ele demonstrou no Calvário.  É no amor de Deus que encontramos a chave para a solução final para o problema do sofrimento. A resposta para a antiquíssima questão do sofrimento reside numa compreensão e apreciação do caráter de Deus.  Foi isso o que Jó descobriu. No auge de seus padecimentos e questionamentos, Deus Se revelou a Jó sob vários aspectos de Seu caráter. Jó recebeu uma demonstração espantosa da sabedoria de Deus. Através de sua experiência, ele passou a perceber que Deus merecia confiança com base no Seu caráter. Embora Jó não pudesse compreender o propósito final de todos os atos de Deus, podia confiar em Deus. Porque Deus conhece e compreende todas as coisas. Pode-se confiar nEle para fazer o que é o melhor. Sempre haverá segredos e motivos de Deus além do alcance do homem. Deus é infinito; o homem é finito. Nosso conhecimento e compreensão são limitados. Porém, baseados no que conhecemos do caráter de Deus, demonstrado supremamente na Cruz, podemos ter confiança que Deus está fazendo o que é melhor para nossas vidas. Corrie ten Boom descobriu uma boa maneira de explicar a perspectiva de que precisamos ao enfrentar os problemas da vida que nos intrigam: "Imagine um bordado colocado entre você e Deus, com o lado direito voltado para Deus.
O homem enxerga as pontas soltas e gastas do avesso, mas Deus enxerga o desenho pronto."
                                     
                                        Quem Está no Controle?

Deus está no controle. Não importa o que surja em nossas vidas, não importa o quanto possa ser difícil ou perigoso, podemos dizer confiantes: "Sabemos que, aos que amam a Deus, todas as coisas cooperam para o bem, a saber, aos que são chamados segundo o Seu propósito." (Romanos 8:28)
                       
                 O NASCIMENTO DE UM MUNDO SOFREDOR

Deus achou melhor extrair o bem do mal do que deixar que nenhum mal existisse. DESDE tempos imemoriais, a humanidade tem sido atormentada por uma pergunta insistente: "Como pode um Deus de amor permitir a existência do sofrimento?" Quando vemos os problemas, tragédias e tribulações do mundo, até mesmo os crentes sinceros, que enfrentam com honestidade suas dúvidas e temores, são forçados a perguntar: "Por que, Deus?" Em meio às lágrimas ou à raiva, escutamos perguntas como: "Por que, Deus, permitiste que esta tragédia ocorresse?" Ou: "Por que, Deus, permitis que este sofrimento continue?"
Jack Mowday era piloto de helicóptero militar. A mulher dele, Lois, e duas amigas tiveram a idéia especial de dar aos maridos e noivo um presente de Natal de surpresa: um passeio num balão de ar quente. Sabiam que os homens sempre tiveram vontade de andar na barquinha de um balão de ar quente. Então, providenciaram tudo para o dia 15 de dezembro, na Flórida. O dia amanheceu claro e bonito. Foi um momento emocionante quando os três homens entraram na barquinha. Depois que o balão subiu, Lois e as amigas foram seguindo-o em dois carros. A barquinha passava perto dos telhados das casas e os maridos, empolgadíssimos, cantavam canções de Natal para os moradores lá embaixo. Na sua empolgação, deixaram de notar o cabo de alta tensão em que a barquinha e o balão se enredaram. O que fora um momento de alegria e triunfo transformou-se em tragédia, quando as mulheres viram os seus entes queridos pularem para a morte diante de seu olhos.
   Como é que uma jovem esposa e a família enfrentam uma crise dessas?
Falando numa cruzada, Lois testemunhou que sabia que "a verdade consumidora na cabeça de Jack, enquanto pendia da barquinha em chamas, no dia 15 de dezembro, era que, quando se soltasse, se não sobrevivesse à queda, estaria no céu com o Senhor". Prosseguiu ela:
Eu sei hoje que, se morresse ainda esta noite, também eu estaria no céu com o Senhor e com Jack. Esta certeza total nem sempre existiu para Jack e para mim. Tive a sorte de ter transferido a minha confiança da minha pessoa para Jesus Cristo quando tinha treze anos. E embora eu não tivesse crescido muito na minha vida cristã, por algum tempo, tinha a certeza de que, se algo me acontecesse, eu estaria no céu. "Desde a morte de Jack, a minha vida mudou dramaticamente. Mas eu tenho que dizer que a maior mudança foi uma paz realmente sobrenatural e uma ausência de ansiedade. Ainda me preocupo e tenho momentos de apreensão, mas nada parecido com antigamente. E creio que tenho esta paz porque pude ver diretamente que o Senhor realmente vai ao nosso encontro, nas nossas horas difíceis. Embora a dor da perda de Jack seja muito real, a presença reconfortante do Senhor também é muito real. Não me sinto em condições de responder a perguntas como as que formulei no começo deste capítulo. Só o que posso fazer é examinar com você alguns dos princípios bíblicos básicos, que se referem à origem do mal, a raiz e causa de todos os padecimentos desde que o homem veio ao mundo. O que sei é que a Bíblia diz, sem nenhuma ressalva, a respeito da criação original de Deus: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom." (Gênesis 1:31) O processo da criação, inclusive o homem, fora concluído e Deus olhara para tudo o que tinha criado, declarando: "bom". Aquilo que é totalmente "bom" exclui o sofrimento, a dor, o mal e a tragédia. No entanto, dali a alguns versículos, no capitulo 3 do Gênesis, Deus diz ao homem e à mulher que criara:
"Multiplicarei grandemente o teu sofrer e a tua conceição; em dor darás à luz os filhos (...). Maldita é a terra por tua causa; em fadiga tirarás dela o sustento todos os dias da tua vida. Ela te produzirá também espinhos e abrolhos, e comerás as ervas do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra, pois dela foste tomado: porquanto tu és pó, e em pó te há de tornar." (Gênesis 3:16-19) Nestes versículos, jaz a "semente" do sofrimento, a previsão da dor e da morte, as quais vêm atormentando o homem desde então. Nestas palavras, descobrimos a origem do mal e a causa dos padecimentos do homem. O que aconteceu entre Gênesis 1 e 3?
 TEM CONTINUAÇÃO.
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