segunda-feira, 16 de junho de 2014

UM PLANO DE SALVAÇÃO...P/01..16/06/2014



      

Não o amor mecanizado, mas o amor voluntário satisfaz o coração de Deus. Se não fosse pelo amor de Deus, nenhum de nós sequer teria uma chance na vida futura! Há alguns anos, um amigo meu parou no alto de uma montanha na Carolina do Norte. Naquela época, as estradas eram cheias de curvas e não dava para enxergar muito adiante. Esse homem viu dois carros vindo em direção contrária. Deu-se conta de que os motoristas não podiam ver um ao outro. Apareceu um terceiro carro e começou a ultrapassar um dos carros, embora não houvesse espaço para ver o carro que vinha do outro lado da curva. Meu amigo soltou um grito de advertência, mas os motoristas não podiam escutá-lo, e houve uma colisão fatal. O homem na montanha viu tudo. É assim que Deus nos vê na Sua onisciência. Ele vê o que aconteceu, o que está acontecendo e o que acontecerá. Na Escritura, Ele nos adverte, repetidas vezes, sobre as dificuldades, problemas, sofrimentos e julgamento que nos esperam. Muitas vezes, ignoramos a Sua advertência. Deus tudo vê e tudo sabe. Mas nós somos muito limitados pela finidade de nossas mentes e o curto tempo que temos na terra para sequer começar a entender o poderoso Deus e o universo que Ele criou.
                                       
                            Ele É um Deus de Amor

Deus não está cego aos apuros do homem. Ele não fica parado no alto de uma montanha, olhando impotente para a colisão da humanidade. Como o homem causou a sua própria colisão rebelando-se contra o Criador, Deus poderia ter permitido que ele despencasse na escuridão e destruição. Isso seria compatível com a santidade e a retidão de Deus. Todavia, esse outro grande atributo de Deus, o Seu amor, não permitiu que Ele o fizesse. Desde o começo daquela colisão, Deus tinha um plano para a salvação, a redenção e a reconciliação do homem. Na verdade, o plano é tão fantástico que acaba por erguer o homem muito além e acima até dos anjos. O amor consumidor de Deus pela humanidade foi demonstrado decisivamente na Cruz, quando a Sua compaixão corporificou-se em Seu Filho Jesus Cristo.
A palavra compaixão vem de duas palavras latinas que significam "sofrer com". Deus estava disposto a sofrer com o homem. Nos 33 anos que precederam a Sua morte, Jesus sofreu como homem; na cruz, Ele sofreu pelo homem. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (II Coríntios 5:19). E, novamente: "Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romanos 5:8) Foi o amor de Deus que enviou Jesus Cristo para a cruz. Foi porque ele estava no controle e era controlado pelo amor que forneceu aquele substituto divino para o nosso pecado.
O amor de Deus não começou na cruz. Começou antes do mundo ser estabelecido, antes que o relógio de ponto da civilização começasse a se mover. O conceito distende a nossa compreensão até os limites máximos de nossas mentes. Volte, na sua imaginação, para as incontáveis eras antes de Deus ter criado esta terra atual, quando ela era "sem forma e vazia" e a escuridão profunda e silenciosa do espaço exterior formava um vasto golfo entre o brilho do trono de Deus e o vácuo escuro onde existe agora o nosso sistema solar. Imagine o brilho da glória de Deus enquanto o querubim e o serafim, os próprios anjos, cobrem a face com as asas em respeito e reverência para com Aquele, o Ser elevado e sagrado que habita a eternidade! Já naquela época, Ele previa o que ia acontecer e, no entanto, no Seu amor misterioso, permitiu que acontecesse. A Bíblia nos fala do "Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo" (Apocalipse 13:8). Deus previu o que o Seu Filho ia sofrer. Como já se disse, havia uma cruz no coração de Deus muito antes da cruz ser erigida no Calvário. Somente ao pensarmos nestes termos começaremos a perceber a maravilha e a grandeza do amor dEle por nós.
                      
                  O Amor DEle, Desde o Começo dos Tempos

Foi o amor que levou Deus a formar uma criatura à Sua imagem e semelhança, e a colocá-la num paraíso de beleza insuperável. Foi o amor dEle que forneceu o plano da salvação, pois Ele sabia antecipadamente que o homem se desviaria do programa divino original. Foi o amor de Deus que deu ao homem o ser livre e o privilégio da opção, quando Ele falou: "De toda a árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás." (Gênesis 2:16, 17) Somente Deus dá a Seus filhos liberdade de escolha. O homem foi liberado desde o começo dos tempos para fazer o que lhe aprouvesse, mas, fosse qual fosse a sua escolha, haveria consequências. Se ele optasse pela rebelião, haveria sofrimentos terríveis, morte e a separação eterna de Deus. Se optasse pela obediência ao plano de salvação de Deus, haveria alegria abundante, vida eterna e a eventual construção de um paraíso neste planeta. Deus se preocupava tanto com o bem-estar do homem que marcou com cuidado o local de perigo nesse meio ambiente perfeito. "Coma o fruto de qualquer outra árvore", falou Deus, "exceto desta. Nesta existe a morte." Porém, o homem cometeu um erro fatal que afetaria todas as gerações por nascer. A despeito da advertência de Deus, Adão e Eva comeram os frutos daquela árvore. Contudo, foi o mesmo amor que fez com que Deus chamasse Adão: "Onde estás?" (Gên. 3:9) Deus sabia onde Adão estava mas Ele queria que Adão soubesse. Preparou o caminho para que Adão e Eva voltassem para Ele como companheiros. Foi o amor de Deus que colocou os Dez Mandamentos nas mãos de Seu servo, Moisés. Foi o amor dEle que gravou aqueles estatutos não apenas na pedra, mas nos corações de todos os povos (nas suas consciências), e os tornou a base de toda lei civil, estatutária e moral, não importa quanto a justiça humana possa ter-se tornado pervertida. Foi o amor de Deus que soube que os homens eram incapazes de obedecer à Sua lei e foi o amor dEle que prometeu um Redentor, um Salvador, que redimiria o Seu povo de seus pecados. Foi o amor de Deus que botou palavras de promessa nas bocas e corações de Seus profetas, séculos antes da vinda de Cristo.
TEM CONTINUAÇÃO.
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