terça-feira, 19 de novembro de 2013

BUSQUE A GLÓRIA DE DEUS..P/01..19/11/2013

       

Você não pode buscar a face de Deus e preservar a sua própria "face " Quando Deus nos diz: "Vocês não podem ver Minha face", muitos, rapidamente, retornam às atividades normais e ficam satisfeitos, pensando já terem cumprido seu dever religioso. Quando descobrimos que os mais valiosos tesouros requerem a morte para si mesmos, para o "eu", interrompemos nossa "caçada". Nem mesmo questionamos, ou tentamos descobrir por que Sua presença nos vem sem que paguemos um preço. Talvez, porque tenhamos medo de sermos impertinentes, ou porque tenhamos medo da resposta. Moisés insistiu e aprendeu que "perseguir" a Deus, movido por amor à Sua pessoa, não o incomodava, mas, sim, significava a maior alegria do Seu coração. O desejo ardente de ver a glória de Deus, de vê-Lo face a face, é uma das chaves mais importantes para o avivamento e para o cumprimento dos propósitos de Deus sobre a terra. Analisemos atentamente a "caçada" que o antigo patriarca Moisés empreendeu atrás da glória de Deus. Quando Moisés pediu a Deus: "Mostre-me Sua glória", o Senhor respondeu: "Não, Moisés, você não pode vê-La. Somente os que já morreram podem ver a Minha face." Felizmente, Moisés não parou por aí. Infelizmente, a Igreja, sim. Seria mais fácil, para aquele homem, ter-se contentado com a primeira resposta de Deus, mas ele não se deu por satisfeito. Moisés não estava sendo egoísta ou presunçoso. Ele não estava buscando coisas materiais ou fama pessoal. Ele nem mesmo estava buscando milagres ou dons (e olha que Paulo nos exorta a buscarmos os melhores dons em sua Carta aos Coríntios). Tudo que Moisés queria era Deus, e desejá-Lo é a maior alegria que Lhe podemos proporcionar. Mesmo para Moisés, aquele que buscou Deus, as coisas não foram fáceis."Então ele [Moisés] disse: Rogo-te que me mostres a tua glória. Respondeu-lhe: Farei passar toda a minha bondade diante de ti, e te proclamarei o nome do Senhor; terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer. E acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá. Disse mais o Senhor: Eis aqui um lugar junto a mim; e tu estarás sobre a penha. Quando passar a minha glória, eu te porei numa fenda da penha, e com a mão te cobrirei, até que eu tenha passado. Depois, em tirando eu a mão, tu me verás pelas costas; mas a minha face não se verá." (Êxodo 33.18-23.) Quando Moisés, no Monte Sinai, teve tal conversa com o Senhor, os israelitas já tinham virado as costas para fugir de Deus, após Ele lhes pedir que se aproximassem. Somente Moisés se achegara à nuvem da presença de Deus. Em temor e tremor, Israel, por causa de seus pecados, tinha implorado que Moisés e, depois, os sacerdotes araônicos se colocassem entre eles e o temível Deus. Muitas vezes, Moisés já tinha se achegado à nuvem na tenda da congregação: ainda assim ele ousou desejar mais.
Buscaremos a Deus ou a aprovação dos homens?
Enquanto Moisés buscava a presença de Deus em favor dos israelitas, no alto do monte, seu irmão Aarão, o sumo sacerdote, constrangido pela pressão da opinião pública, concordou em fazer um bezerro de ouro para ser idolatrado. Enquanto Moisés via os dedos de Deus escreverem a lei nas tábuas de pedra, o povo perseguia seus próprios prazeres no vale. Depois deste episódio, Deus disse a Moisés que ainda permitiria que os israelitas subissem em direção à terra prometida, mas
desta vez, um anjo iria à frente deles: "...eu não subirei no meio de ti, porque és povo de dura cerviz, para que te não consuma eu no caminho" (Êxodo 33.3). E Moisés respondeu: “... Tu me dizes: Faze subir este povo, porém, não me deste saber a quem hás de enviar comigo; contudo, disseste: Conheço-te pelo teu nome; também achaste graça aos meus olhos. Agora, pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o teu caminho, para que eu te conheça, e ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu povo. Respondeu-lhe: A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso. Então lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar." (Êxodo 33.12-15) Moisés, juntamente com todos os israelitas, não só viu como também experimentou os milagres e a sobrenatural provisão de Deus. A Igreja moderna também experimentou manifestações semelhantes, só que em escala bem inferior. Muitos de nós teríamos saltado de alegria ao ouvir a promessa de que Deus iria conosco por onde quer que andássemos. Mas será que ao menos sabemos para onde ir? Moisés foi sábio em responder: "Se o Senhor não nos guiar, não vamos a lugar nenhum." Moisés compreendeu que era muito "bom" ter Deus por perto, mas o "melhor" mesmo era ir com Ele. Deus negociou com Moisés: "Eu te darei descanso." Creio que, no Novo Testamento, o cumprimento do "descanso" de Deus para a Igreja são os dons do Espírito, os quais nos capacitam a treinar e ministrar ao Corpo com um esforço humano mínimo. A Bíblia diz em Isaías 28.11,12: "Pelo que por lábios gaguejantes e por língua estranha falará o Senhor a este povo, ao qual ele disse: Este é o descanso...” Acredito que os dons do Espírito (incluindo línguas) são o "descanso" referido. Metaforicamente, Deus estava dizendo: "Moisés, Eu lhe darei os dons, o 'descanso'." E Moisés dizia: "Eu não quero os dons, quero o Senhor." A Igreja está tão encantada com os dons do Espírito que não conhece o Doador destes dons. Estamos nos "divertindo" tanto com os dons de Deus, que até mesmo nos esquecemos de agradecer-Lhe. O melhor que podemos fazer, como filhos de Deus, é colocá-los de lado e sentarmos no colo do Pai. Não busque os dons, busque Aquele que os concede! Busque Sua face e não Suas mãos! Moisés queria a permanência de Deus, e não somente uma visita Raramente os israelitas tiravam um tempo para agradecer a Deus por Seus poderosos feitos. Eles estavam ocupados demais organizando "listas de pedidos" e reclamações referentes às suas necessidades físicas e pessoais. E o que a grande maioria tem feito hoje. Moisés, no entanto, queria algo mais. Ele experimentara os milagres. Ele ouvira a voz de Deus e testemunhara Seu poder de libertação. Mais do que qualquer outra pessoa, naquele tempo, Moisés provara da manifestação da presença de Deus em porções, visitações temporárias. Mas tudo o que viu ou experimentou indicava que havia ainda mais esperando por ele além da nuvem.

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