segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Boas Notícias para Você..P/01..12/08/2013




Mas um samaritano que estava viajando por aquele caminho foi até onde ele estava. E quando viu o homem, ficou com muita pena dele. Lucas 10:33
O bom samaritano é um retrato magistral de verdadeira benevolência. O samaritano não tinha parentesco com o Judeu, ele era totalmente de origem estrangeira, mas ele se compadeceu de seu vizinho pobre. Sendo os Samaritanos intrusos nas terras judaicas, os Judeus os amaldiçoaram. Portanto, não havia como seu sentimento de compaixão ser ativado por alguma simpatia nacional, mas tudo ali propiciava para despertar seus preconceitos, daí a grandeza da sua benevolência. Não é minha intenção, indicar os encantadores pontos de excelência que Cristo traz a tona a fim de ilustrar a execução da verdadeira caridade. Eu só quero que você perceba esse fato, que a benevolência que o samaritano exibiu para este pobre homem ferido e semimorto, foi uma benevolência válida. Ele não disse ao judeu:  "Se você for a pé até Jericó, então eu vou curar as feridas, deitando lhe o azeite e o vinho". Ou, "Se você viajar comigo até Jerusalém, então vou atender seus desejos". Oh, não, ele foi para "onde o judeu estava", e percebendo que o homem não poderia fazer nada sozinho, o bom samaritano o ajudou ali logo em seguida, naquele local, não colocando condições impossíveis para ele, não propondo determinações que o homem não poderia realizar, mas fazendo tudo para o homem, no local onde ele estava e ajudando-o de acordo com sua condição. Amados, todos nós estamos bem conscientes de que uma instituição  de caridade que o homem não disponibiliza, não é caridade. Vá entre os operários de Lancashire e diga-lhes que não há necessidade para qualquer um deles morrer de fome, pois no topo do Monte São Bernardo, há monges hospitaleiros, que mantêm um refeitório, onde aliviarão todos os transeuntes. Diga-lhes que não precisam fazer nada, apenas ir até o topo dos Alpes e lá encontrarão comida suficiente. Pobres almas! Eles achariam que você estava zombando deles, pois a distância é muito grande. Adentre numa das nossas ruas de trás, suba três lances de escadas para uma sala miserável, tão degradada que as estrelas olham entre as telhas. Veja uma pobre garota morrendo do desgaste e da pobreza. Diga-lhe, se ousar, "Se você chegar ao litoral e comer um grande bife, você vai, sem dúvida, se recuperar". Você ri dela vergonhosamente  ela não pode fazer essas coisas. Estão além de seu alcance, ela não pode viajar para o litoral pois morreria antes de chegar a ele. Assim como o perverso, as suas misericórdias são cruéis. Imagine que você está vendo Jeremias, no fundo do poço  se EbedeMeleque  e  Baruque tivessem ficado sobre a parte superior do poço e gritado: "Jeremias, se você chegar a metade do caminho, vamos retirá-lo", quando não havia uma escada, nem qualquer meio pelo qual ele pudesse chegar tão longe, quão cruel teria sido esta caridade. Mas, ao invés disso, eles tomaram trapos velhos do tesouro do rei, os desceu por meio de cordas, pediu-lhe que os colocasse debaixo dos braços e depois o puxou para cima durante todo o caminho (Jeremias 38:1-13). Esta foi a caridade válida. A outra teria sido uma pretensão hipócrita. Irmãos, se na descrição do bom samaritano, Cristo o descreve fazendo a este pobre e ferido homem uma caridade da qual ele pode de fato oferecer; não parece ser altamente provável, ou melhor, completamente seguro afirmar que quando Cristo vem para lidar com os pecadores, Ele derrama sobre eles misericórdia válida Graça Divina é o que eles realmente recebem. Portanto, permitam-me dizer que eu não acredito na forma com que algumas pessoas fingem pregar o Evangelho. Eles não têm evangelho para os pecadores como pecadores, mas apenas para aqueles que estão acima do nível de pecaminosidade  que provoca morte, e são tecnicamente denominados pecadores sensatos. Como o sacerdote nesta parábola. Eles vêem o pobre pecador, e dizem: "Ele não está consciente da sua necessidade, não podemos convidá-lo para Cristo". "Ele está morto", dizem, "é inútil pregar para as almas mortas". Então eles passam para o outro lado, mantendo-se perto da eleição e vivificados, mas sem ter nada a dizer para os mortos, ao não ser que eles deveriam conhecer Cristo para serem cheios de graça e considerar Sua misericórdia para serem livres. O Levita não estava com tanta pressa como o sacerdote. O sacerdote tinha que pregar, e poderia ficar tarde demais para o serviço, portanto, ele não poderia parar para socorrer o homem. Além disso, ele poderia estragar a batina, ou se sujar. E então ele ficaria pouco apto para a delicada e respeitável congregação sobre a qual ele oficiava. Quanto ao Levita, ele tinha que ler os hinos. Ele era um funcionário da igreja, e estava com um pouco de pressa, mas ainda assim ele conseguiria entrar após a oração de abertura, portanto o levita se deu ao luxo de seguir adiante. Assim como eu conheço ministros que dizem: "Bem, você sabe que devemos descrever o estado do pecador e avisá-lo, mas não podemos convidá-lo para Cristo". Sim, senhores, vocês devem passar para o outro lado, depois de ter olhado para ele, pela sua própria confissão, você não tem uma boa nova para o pobre coitado. Bendigo meu Senhor e Mestre, Ele me deu um Evangelho que eu posso levar aos pecadores mortos, um Evangelho que está disponível para o mais vil dos pecadores. Agradeço ao meu Mestre que Ele não diz ao pecador: "Vinde ao meio do caminho e me encontrará", mas que Ele vai "onde está‖, e encontrando-o arruinado, perdido,  obstinado, Ele o atende em seu próprio terreno e lhe dá vida e paz, sem pedir ou esperar que ele se prepare para a Graça. Aqui está, penso eu, estabelecida no meu texto, a benevolência válida do Samaritano. E ela é minha, para mostrar a Graça válida de Cristo.
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