quinta-feira, 10 de outubro de 2013

JESUS CRISTO NÃO MORREU ELE ESTA VIVO—P/01—10/10/2013



 “Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia.”(Mateus 28:6)
As santas mulheres, Maria Madalena e a outra Maria, foram ao sepulcro, esperando encontrar lá o corpo de seu Senhor com o propósito de embalsamá-lo. Suas intenções eram boas; sua vontade foi aceita diante de Deus; mas, apesar de tudo isso, o desejo delas não foi concedido pela simples razão de que era contrário ao desígnio de Deus: inclusive diferia com aquilo que Cristo lhes tinha predito e declarado claramente: “Não está aqui, pois ressuscitou, como disse.” Eu deduzo disso que, como crentes, poderíamos abrigar alguns bons desejos em nossos corações e tratar sinceramente de colocá-los em prática, e contudo, não alcançar jamais o êxito nesse esforço, devido que graças, a nossa ignorância, não entendemos, ou graças a nosso esquecimento, temos deixado de prestar atenção a certas palavras de Cristo que se interpõem em nosso caminho. Soube que isso nos aconteceu com a oração. Temos orado, e não temos recebido porque não tínhamos um sustento na Palavra de Deus para pedir o que solicitávamos. Existia alguma proibição na Escritura que deveria ter-nos refreado de elevar essa petição. Pesamos em nossa vida diária, em meio das ocupações do trabalho, que se pudéssemos alcançar tal e tal posição, então honraríamos a Deus; no entanto, ainda que temos buscado vigorosamente, e oramos insistentemente a respeito, jamais conseguimos nosso alvo. Deus nunca teve o propósito de que o conseguíssemos; e, se tivéssemos tido êxito em alcançar nosso projeto, possivelmente poderia ter sido mais danoso que vantajoso, um legado de problemas em vez de uma herança de alegria. Estávamos buscando grandes coisas para nós, mas esquecemos aquela recriminação do Senhor: “E tu buscas para ti grandezas? Não as busques.” Portanto, não esperem realizar aqueles desejos que considerem puros e apropriados. Poderia ser que haja uma palavra do Senhor que não permita que os vejam realizados. Essas boas mulheres descobriram que tinham perdido a presença Daquele que era o maior deleite delas. O “não está aqui,” deve ter lhes soado como um dobrar de sinos pelos defuntos. Elas esperavam encontrá-lo, porem Ele já tinha partido. Mas a aflição desapareceu de seus corações quando o anjo agregou: “Porque já ressuscitou.” Eu deduzo disso que se Deus me tira qualquer coisa boa, certamente se justificará por tê-lo feito, e que, frequentemente, magnificará Sua graça, concedendo-me algo infinitamente melhor. Maria pensou que seria algo bom encontrar o cadáver de seu Senhor? Talvez lhe tivesse proporcionado algum tipo de satisfação nostálgica. Assim pensava segundo seu próprio juízo. O Senhor tirou esse consolo dela. Porem, Cristo tinha ressuscitado, e ter notícias Suas, e posteriormente, vê-Lo, porventura não foi algo infinitamente melhor? Você ultimamente perdeu algo em torno do qual seu coração tinha entrelaçado todos seus tentáculos? Descobrirá que existe uma boa razão para essa privação. O Senhor nos tira sempre alguma benção de prata, com a intenção de dar-nos um benefício de ouro. Podem estar certos de que Ele lhes dará ferro em vez de madeira, e substituirá o ferro com bronze, e em vez de bronze, prata, e em lugar de prata, lhes proporcionará ouro. Tudo o que o Senhor tira não é senão algo preliminar para uma dádiva maior. Você perdeu seu filho? Que isso importaria se descobre que seu Senhor é mais amoroso que nunca? Um sorriso de seu Senhor será melhor para você que todas as alegres brincadeiras de seu filho. Não é melhor Ele para você que dez filhos? Ou, perdeu seu familiar e companheiro que o alegrava ao longo do vale da vida? Graças a essa perda, você será agora conduzido a estar mais próximo de seu Salvador. Suas promessas serão mais doces para você, e o Bendito Espírito lhe revelará Sua verdade com maior claridade. Por fim sairá ganhando com sua perda. É o caso de muitíssimas plantas que foram protegidas por alguma grande árvore cujas ramas frondosas as cobriam da chuva acoitadora e do granizo destruidor. Subitamente a árvore foi cortada pelo marchado cruel do lenhador. Quando a árvore cai, a plantinha estava a ponto de gritar de medo. A partir desse momento permanecerá desprotegida. Mas não lhe acontece nada: esses tristes prognósticos se desvanecem prontamente, pois agora o sol banha a débil planta como jamais fez antes. E o orvalho cai em maior abundância, e a chuva penetra até suas raízes; e a terna plantinha cresce até alcançar uma estatura que jamais conhecido de outra forma, já que o consolo do que desfrutava lhe impedia o crescimento. Você se dará conta que muitos dos consolos que lhe foram retirados eram obstáculos para seu apropriado cultivo e, na ausência desses consolos, obterá uma abundante compensação, uma benção dez vezes maior. “Não está aqui” é muito triste. Porem, “ á ressuscitou” é muito alegre. A Cristo, o que morreu, As Marias não podem ver. Não podem embalsamar esse bendito corpo. Mas você vera a Cristo, o que vive, e poderá prostrar-se a Seus pés, e ouvirás de Seus lábios as jubilosas palavras: “Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos.” (Mateus 28:7) Vale a pena que lembrem dessa lição. Se Deus a aplica a sua alma, poderia produzir-lhe um reconfortante consolo. Se o Senhor retira alguma alegria, lhe dará outra melhor. “Porque não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens” (Lamentações 3:33). Estou certo de que vocês jamais negam a seus filhos nenhuma complacência, sem ter em mente algum bem real. Quando pedem a seus filhos algum pequeno sacrifício, quantos de vocês não têm uma maneira de compensarlhes para que não saiam perdendo pela experiência em questão. E seu Pai celestial tratará assim dessa forma terna e delicada com vocês, que são Seus filhos. Com esses dois comentários preliminares, procederemos a considerar o texto em si. E seria conveniente dizer que alguns de nós assistimos essa tarde ao funeral de um querido amigo e diácono dessa igreja; e, por tal motivo, os pensamentos que se agitam em nosso peito, e as palavras que brotarão de nossos lábios essa noite, seriam mais apropriados se o sepulcro aberto estivesse a nossa frente. Coloquemos-nos lá em nossa imaginação, e concebamos que aquele sino  ainda que frequentemente obstaculiza nossas devoções a ponto de que me pergunto por que a pessoa cristã precisa fatigar a outros cristãos com um sino  produz um repique de mortos para nós. Essa badalada deve nos ajudar a sermos conduzidos à tumba sobre as asas do som, para que adotemos a melhor posição em que essas meditações sejam congruentes para a ocasião. O texto contém, em primeiro lugar, uma certeza; e, em segundo lugar, um convite. Primeiro, a certeza: “Não está aqui, pois há ressuscitado”; e em segundo lugar, um convite “Vinde, vê o lugar onde o Senhor foi posto.”
I. A certeza: “Não está aqui, pois há ressuscitado”.Jesus Cristo realmente        
          RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS.
O que importa que os falsos eruditos e os sabichões tenham tentado demonstrar que esse fato, tão bem comprovado, não é senão um mito fabuloso? Não existe uma só doutrina das Santas Escrituras que não se tenha desejado exterminar. A princípio, negavam descaradamente que tais coisas tivessem sucedido, e diziam que era pura invenção. Mas depois, quando se proporcionou abundante evidência para demonstrar a ressurreição, essa vil incredulidade deu lugar a um ceticismo mais refinado. No entanto, pode se demonstrar mais além de toda dúvida, que há tanta evidência da ressurreição de Cristo como de qualquer outro feito comprovado da história. Provavelmente não haja nenhum outro feito da história que esteja tão plenamente demonstrado e corroborado, como o fato de que Jesus de Nazaré, que foi cravado na cruz, que morreu, e foi sepultado, ressuscitou verdadeiramente. Tal como cremos nas histórias de Julio César  tal como aceitamos as declarações de Tácito  sobre essa mesma base de documentos históricos, estamos obrigados a aceitar o testemunho de Mateus, Marcos, Lucas e João, do mesmo modo que os testemunhos daquelas pessoas que foram testemunhas oculares de Sua morte, e que lhe viram depois que ressuscitou dos mortos.

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