segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A PRESENÇA DE DEUS NA SUA VIDA..P/07—13/01/2014

        
                      
                     Eis o segredo da terra prometida:
pensamos que a idéia de um "reino de sacerdotes" é exclusivamente neotestamentária, mas este era o plano original de Deus para Israel! "Disse também o Senhor a Moisés: Vai ao povo, e purifica-o hoje e amanhã. Lavem eles as suas vestes, e estejam prontos para o terceiro dia: porque no terceiro dia o Senhor à vista de todo o povo, descerá sobre o monte Sinai. (...) Quando soar longamente a buzina, então, subirão ao monte." (Êxodo 19.10,11,13b)  A primeira geração de israelitas não alcançou a terra prometida, a verdadeira causa de seu fracasso pode ser encontrada ali ao pé do Monte Sinai. Deus pretendia que todos os israelitas se achegassem a Ele no monte, mas eles não se sentiram bem com a idéia. "Todo o povo presenciou os trovões e os relâmpagos, e o clangor da trombeta, e o monte fumegante: e o povo, observando, se estremeceu e ficou de longe. Disseram a Moisés: Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos. Respondeu Moisés ao povo: Não temais; Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, afim de que não pequeis. O povo estava de longe em pé; Moisés, porém, se chegouà nuvem escura onde Deus estava."  (Êxodo 20.18-21.) Eles viram os relâmpagos, ouviram os trovões e recuaram atemorizados. Eles fugiram da presença de Deus, ao invés de buscá-La, como Moisés fez. O estilo de liderança escolhido por Deus não os agradou:  o Todo-Poderoso não "amenizou" a manifestação de Seu poder para agradá-los, nem tampouco fará isto hoje. Eles fugiram da intimidade com o Senhor e, como conseqüência, não entraram na terra prometida. Vagaram pelo deserto, até que fosse exterminada aquela geração. Preferiram um respeito à distância a um relacionamento íntimo. A morte da primeira geração de israelitas no deserto não estava no plano original de Deus. Ele queria conduzir o mesmo povo que tirou da terra da escravidão até a terra prometida. Ele queria que Sua nova nação se apossasse de sua própria terra e herança, mas isto não foi possível por causa do medo e da incredulidade deles. Já estavam sentenciados quando atravessaram o Jordão, e tudo começou quando se afastaram da presença de Deus no Monte Sinai. Foi ali que fugiram de Deus e pediram que Moisés intermediasse este relacionamento. A Igreja tem padecido do mesmo mal. Geralmente, preferimos que um homem se coloque entre nós e Deus. As raízes deste medo percorrem o caminho de volta ao Jardim do Éden. Adão e Eva se esconderam, temerosos e envergonhados, enquanto Deus esperava por uma doce comunhão.
                               Vamos fugir ou entrar?
Agora, observe sua Igreja. Posso garantir com certa segurança que alguns na congregação estão aí "desde o começo". Outros vieram poucos meses depois ou muitos anos mais tarde, e alguns são novos convertidos. Não importa, hoje Deus conduz todos vocês ao monte. Vocês, que "não eram povo", foram feitos povo. Deus os tirou da escravidão do pecado. Alguns foram tirados de relações impróprias, outros foram arrancados do jugo do alcoolismo ou das drogas, outros foram libertados da miséria, depressão crônica e outras escravidões infernais. Mas aqui estamos, ao pé do monte do Senhor, ouvindo Seu chamado para que nos acheguemos. Agora, enfrentamos o mesmo desafio dos filhos de Israel há milhares de anos atrás: Vamos fugir ou entrar? Entrar aonde? Na presença de Deus. Há uma ansiedade e uma expectativa na Igreja hoje. E provável que você, assim como eu, possa sentir que "não estamos muito longe". Alguns estudiosos dizem que, passado o Monte Sinai, bastava uma marcha de poucos dias para alcançar a terra prometida. O que os fez demorar tanto? Sua resistência em se achegar a Deus. O medo da intimidade semeou o medo do inimigo. Posso dizer o mesmo a respeito de muitas igrejas hoje e sinto que estamos em uma encruzilhada. Acreditamos estar longe demais para voltar ou muito cansados para prosseguir viagem. A questão é: O que Deus diz? Creio que a vontade do Senhor é que tomemos consciência de onde estamos, busquemos Sua face e recebamos o que Ele tem para nossa vida hoje. Você e eu vamos fazer duas coisas daqui para frente:
1. Vamos crescer no relacionamento com Deus, custe o que custar, ou
2. Vamos voltar para o lugar de onde viemos e continuarmos a ser aqueles crentes viciados em programações, reuniões e sessões, fazendo tudo que pessoas de bem, como nós, devem fazer? Se decidirmos equivocadamente, um dia vamos lamentar: "Aquele era o tempo."Não sei quanto a você, mas quanto a mim, não quero envelhecer e olhar com arrependimento para o passado, dizendo: "Bons tempos aqueles..." E por que eu faria isto, quando posso viver o agora com Deus? Posso experimentar o que Ele tem para mim a cada instante. Se ousarmos seguir Deus hoje, ao olharmos para trás diremos: "Oh, sim, eu me lembro daqueles anos, foram antes do avivamento...”.
                     Nosso futuro depende de nossa visão.
Nosso futuro vai depender de nossa visão agora, este é o tempo da decisão. Se nossa visão for: "Estamos satisfeitos com nosso trabalho até aqui", então continuaremos fazendo as mesmas coisas de hoje. Mas, se ousarmos dizer: "Obrigado Senhor... mas onde está o resto? Tem que haver mais! Mostre-nos Sua glória!", nosso futuro será totalmente diferente. Satanás tem obtido "bons resultados" ao fazer os crentes cruzarem falsas linhas de chegada. Ele trabalha incansavelmente para isto. Corremos poucos quilômetros e dizemos: "Conseguimos!" Ele se delicia ao nos ver sentados no acostamento. E, então, percebemos, no último momento, que a linha de chegada está mais adiante. O apóstolo Paulo sabia do que estava falando:
"...esquecendo-me das cousas que para trás ficam e
avançando para as que adiante de mim estão, prossigo para o
alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo
Jesus."  (Filipenses 3.13b,14)
Precisamos tirar lições do que aconteceu no Monte Sinai. Foi ali que os israelitas construíram um tabernáculo de acordo com as instruções que Deus deu a Moisés. Foi no Monte Sinai que Deus revelou a Moisés Sua lei e os Dez Mandamentos. Porém, outros fatos, igualmente importantes, aconteceram: foi naquele lugar que um bezerro de ouro, destinado à idolatria, foi criado. Em primeiro lugar, Deus revelou Sua intenção de lidar com o povo de forma direta e pessoal. Até então, era Moisés quem relatava ao povo tudo que Deus dizia. Aquele era, pois, um tempo de transição, um período em que Deus estava dizendo: "Tudo bem, é hora de crescer. De agora em diante, quero tratar com vocês diretamente, como uma nação de sacerdotes. Não quero intermediários. Amo Moisés, mas não quero ficar falando com vocês através dele. Quero falar diretamente com vocês, como Minha nação, Meu povo". Ainda existem muitos "bebês de colo" nos bancos das igrejas Infelizmente, o problema dos israelitas repete-se hoje em dia. Os cristãos estão tão acostumados a unção, boas pregações e bom ensino, que muitos se comportam como crianças de peito. Querem sentar-se em bancos acolchoados, em templo com ar-condicionado, onde alguém possa mastigar o que Deus tem a dizer e colocar em suas boquinhas. Têm medo de se engasgarem com aquelas mensagens "duras demais". Seu aparelho digestivo é muito frágil e não está acostumado à dura verdade! Quando estivermos realmente famintos e desesperados, não precisaremos de "intermediários". Temos que orar: "Deus, estou cansado de assistir à experiência dos outros com o Senhor! Onde está a chave do meu quarto de oração? Vou ficar trancado ali até que, eu mesmo, possa experimentá-Lo!" Fazemos bem em ler a Palavra, sem dúvida, é muito importante. Mas precisamos lembrar que a Igreja Primitiva não teve acesso, por muitos anos, ao que chamamos de Novo Testamento. E nem mesmo possuía as Escrituras do Antigo Testamento, porque os pergaminhos ficavam trancados nas sinagogas. Partes da Lei, dos Salmos e dos Profetas, transmitidos oralmente por seus avós (se fossem judeus), eram as únicas Escrituras de que dispunham. O que eles tinham, afinal? Intimidade com Deus em um nível tão enriquecedor, que não havia necessidade de se debruçarem sobre antigas epístolas. As cartas de amor de Deus estavam sendo impressas em seus próprios corações: eles se tornaram "cartas vivas" (Minhas afirmações, aqui, não significam que eu pense que a Bíblia seja desnecessária ou irrelevante. Não penso que Ela seja nada menos que a ungida e infalível Palavra de Deus. Meu propósito é alertar os cristãos contra a prática de ler a Bíblia sempre sob uma perspectiva passada: "Veja o que Deus fez antigamente, com aquele povo! Pena que Ele não aja assim hoje." A Palavra de Deus nos conduz a algo muito maior  ao Deus da Palavra.
                             
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