terça-feira, 9 de julho de 2013

Um Apelo Urgente Por Uma Resposta Imediata...P/01...09/07/2013




 “Agora, pois, se haveis de usar de benevolência e de verdade para com o meu senhor, fazei-mo saber; se não, declarai-mo, para que eu vá, ou para a direita ou para a esquerda”. (Gênesis 24.49) O capítulo de onde o texto é extraído está repleto de particularidades. Há um extraordinário paralelismo entre Eliezer procurando uma esposa para Isaque e os ministros de Cristo procurando almas para Jesus. É mais que uma alegoria. É, de fato, uma parábola bastante instrutiva de como devemos lidar com as almas  de homens e mulheres para o nosso Senhor. Assim como Abraão enviou seu servo para buscar uma noiva para seu filho, nós também somos comissionados a buscar aqueles que serão trazidos a Igreja para, finalmente tomarem assento na festa das bodas, como noiva de Cristo, no País de Glória celestial!  Podemos até pra perceber Eliezer orando por todo o caminho. Nem por um momento passou por sua mente qualquer dúvida sobre a interferencia de Deus nos assuntos humanos, mas com coragem e simplicidade procurou saber Sua vontade. Assim, depois de apresentar seu pedido, o encontramos confiando tranquilamente e aguardando em silêncio, para saber se o Senhor havia feito próspera a sua jornada, ou não. Embora seus esforços tenham sido coroados com sucesso, ele continuou reconhecendo que o cumprimento da sua missão de forma tão rápida foi resposta de oração. Foi a direção de Deus e não sua própria perspicácia ou sabedoria que lhe conferiu êxito. Também é assim com todo verdadeiro ministro do Novo Testamento. Ah, se não orarmos por vocês, meus caros ouvintes, nossa pregação será uma hipocrisia! Nunca devemos falar de Deus aos homens no poder da persuasão, a menos que falemos dos homens a Deus no poder da oração! Não foi sem muita oração e muitos suspiros do meu coração que vim aqui falar pra vocês esta noite. Acredito ter sido enviado com a missão de encontrar alguns que foram escolhidos por Cristo dentro do propósito e Aliança divinos e peço ao meu Senhor que haja muitos destes aqui. Era assim que este servo fiel orava ao Deus do seu senhor. Enquanto orava, percebia como Abraão era leal ao senhor dele. Evidentemente, percebeu que a missão em que estava não era propriamente sua, mas que fora o instrumento escolhido para fazer a vontade do seu senhor. A expressão meu senhor‖ é o refrão deste capítulo. A palavra  senhor‖ ocorre 22 vezes. Nao era o desejo de Eliezer ser independente de Abraão ou do seu filho. Ao contrãrio, Seus pensamentos foram os do seu senhor  suas palavras foram em louvor do seu senhor  seus feitos em nome do seu senhor. Ele não se pertencia, mas era servo de outro. Esta também é a nossa posição. Ai do ministro que perde de vista a verdadeira relação entre ele próprio e seu Senhor, ou que começa a pensar em servir aos seus próprios interesses em vez dos interesses Daquele que o chamou e o enviou! Meus irmãos e irmãs, nós não nos pertencemos; somos escravos de Cristo. Que nosso coração se mantenha sempre fiel a Ele! Que nossos lábios sempre Lhe profiram louvor! Que nossa vida sempre testemunhe a devoção que temos para com o nosso Senhor! Nada do que temos é propriamente nosso  tudo é Dele; Seu absoluto domínio sobre nós é o nosso maior prazer. George Herbert fala da fragrância Oriental‖ que reside nas palavras meu Senhor. De fato, este é um nome cheio de aroma suave e de santa alegria. Sendo assim, até mesmo o aqui e agora se torna um Céu para servi-Lo! Mas, o que será visto em Sua face quando Sua noiva for trazida para casa em segurança? “Ó Jesus, Tu prometeste” A quantos seguem a Ti Que onde estiveres em Glória, Teus servos estarão ali! E Jesus, eu prometi, Servir-Te até o final. Dá-me a graça de seguir-Te Senhor e Amigo leal.” Observem como o atento Eliezer aproveitou a oportunidade para obedecer às ordens do seu senhor. Seu amor a Abraão o fez cumprir, sem demora, a incumbência que lhe foi confiada. Quando Rebeca veio ao poço ele iniciou uma conversa da mesma forma que o Senhor Jesus fez, tempos depois, com a mulher samaritana no poço de Jacó: pediu que lhe desse de beber. As duas cenas ao lado do poço poderiam quase compor figuras complementares. Em seguida, Eliezer mui habilmente, descobriu seu nome e foi convidado por Rebeca a hospedar-se em casa do seu pai. Sinto um regozijo especial sempre que tomo conhecimento da visita de um servo de Deus à uma casa quando ele é o meio de ganhar alguns membros daquela família para seu Senhor! Devemos sempre ter o objetivo de fazer das nossas visitas uma bênção para aqueles a quem visitamos. Isto conta muito a favor do homem que é capacitado a proceder assim. Se compreendermos que estamos a serviço do nosso Mestre o tempo todo, devemos dar um bom testemunho diante de todos com quem entramos em contato o tempo todo, deixando bem claro que velamos pelas almas como quem há de prestar contas delas. Que possamos fazer isso com alegria e não com tristeza. Tem algo mais neste homem que é digno de nota. Ele levou sua tarefa a sério e seguiu com um objetivo definido, direto ao alvo. Não tinha vários propósitos, mas apenas um. Ele não foi até ali com outra finalidade a não ser a de encontrar uma esposa para Isaque. Por isso, embora estivesse confortavelmente acomodado e fosse chamado, por Labão, de o abençoado do Senhor, não estava satisfeito. Ele levava tão a sério sua missão que nem mesmo se alimentou até que a houvesse esclarecido por completo. Como todo verdadeiro servo de Cristo, ele pôs os negócios do Senhor à frente do seu bem-estar e conforto e, até, da necessidade de alimento. Quando um homem começa a pensar mais em seu alimento do que em fazer a vontade de Deus, ele deixa de ser um ministro fiel! Imitemos a diligência do servo de Abraão aqui. Eliezer disse a Betuel e a Labão o que tinha ido fazer ali e, antes que terminasse seu discurso, voltou-se a eles e lhes disse claramente:  Agora, qual a resposta de vocês à mensagem do meu senhor? Não posso continuar em suspense. Se vocês usarão de benevolência e de verdade para com o meu senhor, digam-me. Se não, digam-me, para que eu volte pela direita ou pela esquerda‖.
I.                  Observem, inicialmente, que
     ELE EXPÔS CUIDADOSAMENTE SUA SITUAÇÃO.
Vocês não devem esperar que os homens se decidam sobre uma questão que não lhes foi apresentada. Nosso jovem e bom irmão que vai ao púlpito clamando:  Creia, creia‖, mas não diz aos seus ouvintes em que devem crer não conseguiu muita coisa! Vocês não podem pedir as pessoas para comprarem algo que vocês não têm para lhes oferecer. Eliezer abriu sua bolsa, expôs seus produtos e procurou fazer negócios em nome do seu senhor. O que ele falou aos seus ouvintes interessados? Para começar, disse que seu senhor era grande e lhes deu alguma idéia de quão rico ele era ao repassar a lista de suas posses: rebanhos e manadas, prata e ouro, camelos e jumentos, servos e servas. Fez elogios ao seu senhor como eu também procuraria fazer ao meu. As palavras  são insuficientes para falar da Sua grandeza! Este mundo é Dele e todos os mundos que Ele fez. A prata é Minha e o ouro é Meu, diz o Senhor dos Exércitos. Ele reivindica todas as coisas na terra, animadas e inanimadas. Toda fera do campo é Minha e o gado aos milhares sobre as montanhas. Nenhum outro pode se igualar a Ele. “Quem mediu as águas na concha das mãos e tomou a medida dos céus? Quem recolheu numa medida o pó da terra e pesou os montes com pesos e os outeiros em balanças? Ele é tão grandioso que todas as coisas são pequenas comparadas a Ele. Eis que, as nações são como uma gota de um balde e são como o pó miúdo da balança: eis que, Ele levanta as ilhas como uma coisa pequeníssima. Não é, de fato, um glorioso Senhor para ser servido? Quão grande é a Sua bondade e como é grande a Sua beleza!
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