segunda-feira, 7 de julho de 2014

UM PLANO DE SALVAÇÃO...P/08..07/07/2014

               

Certa vez, uma mãe salvou a sua filhinha de uma casa em chamas, mas sofreu queimaduras graves nas mãos e braços. Quando a menina cresceu, sem saber como os braços da mãe tinham ficado daquele jeito, sentia vergonha das mãos marcadas e cheias de cicatrizes e insistia para que a mãe usasse sempre luvas compridas para cobrir aquele fealdade. Porém, certo dia, a filha perguntou à mãe como seus braços tinham ficado tão marcados. Pela primeira vez, a mãe contou-lhe a história de como lhe salvara a vida com aquelas mãos. A filha derramou lágrimas de gratidão e disse: Ah, mamãe, que mãos lindas, as mais lindas do mundo. Não as esconda nunca mais! O sangue de Cristo pode parecer um tópico sombrio e repulsivo para os que não se dão conta de sua verdadeira importância, mas, para os que aceitaram a Sua redenção e foram libertados da escravidão do pecado, o sangue de Cristo é precioso. O escravo liberto jamais se esquece do alto preço da sua liberdade. Já viu alguém recebendo transfusão de sangue? O sangue era precioso, vital e, sem dúvida, não era repulsivo. O sangue de Cristo comprou a igreja ou seja, toda a companhia daqueles que confiam nEle para a salvação. "Cristo amou a igreja e por ela se entregou a si mesmo." (Efésios 5:25) Quando Cristo nos comprou, fez de nós um povo marcado. Sobre cada coração que abraça o sangue de Cristo, Deus coloca uma marca invisível como símbolo de sua redenção. Já carimbaram a mão para entrar num parque de diversões ou num evento esportivo? A marca em si não aparece, exceto quando se joga nela um determinado tipo de luz. A luz de Deus, da mesma forma, brilha sobre nossos corações para determinar quem faz parte da verdadeira igreja de Cristo. Independentemente de cor, raça ou nacionalidade, aqueles que são marcados com o sangue são distinguidos como aqueles que confiaram em Cristo, e só nEle, para a sua salvação. Deus, hoje em dia, é o mesmo que era antigamente. Quando os israelitas sofriam cruelmente como escravos no Egito, Deus libertou-os de sua escravidão. Na véspera da libertação, todo chefe de família israelita teve ordem de matar um cordeiro e aspergir o batente da porta com o seu sangue. Este era o sinal para que os anjos da destruição respeitassem a casa. Deus falou: "Quando eu vir o sangue, passarei por vós, não haverá entre vós praga para vos destruir, quando eu ferir a terra do Egito." (Êxodo 12:13) Conta a lenda que, na noite do êxodo, um garoto judeu, primogênito de uma família, estava tão preocupado, no seu leito de enfermo, que não conseguia dormir. Pai perguntou, ansioso , tem certeza de que o sangue está lá? O pai respondeu que ordenara que ele fosse aspergido no lintel. Mas o garoto só ficou satisfeito quando o pai o tomou nos braços e o levou até a porta para ver com seus próprios olhos. Mas o sangue não estava lá! A ordem não fora cumprida! Antes da meia-noite, o pai se apressou a botar na porta o símbolo sagrado da proteção. O sangue do cordeiro aplicado sobre o batente da porta, na noite da libertação de Israel do Egito, distinguiu os obedientes dos desobedientes. Assim como hoje em dia o sangue aplicado do Cordeiro de Deus é a marca diferenciada dos evocados por Deus, a igreja. Charles Haddon Spurgeon comentou sobre Êxodo 12:13: Deus "não diz quando vires o sangue" passarei por ti, "mas quando eu o vir". Quando olho para Jesus, sinto alegria e paz, mas, quando Deus olha para Jesus, é que a minha salvação está assegurada. Cristo, nosso cordeiro pascal, foi sacrificado por nós (1 Coríntios 5:7). Sofreu supremamente na cruz em nosso lugar. Da mesma forma que a morte chegou para todos os lares do Egito, naquela noite terrível, assim a morte está em toda as almas que não estiverem aspergidas pelo sangue de Cristo.

                                             Atração Universal

O sangue de Cristo foi derramado por todos. Quando Jesus serviu a última ceia para Seus discípulos, pegou o cálice de vinho e disse: "Este é o meu sangue para a nova aliança, que é derramado por muitos para o perdão dos pecados." (Mateus 26:28) Muitas das religiões do mundo têm atração para uma determinada raça ou nacionalidade. Uma religião atrai principalmente o mundo árabe. Outra atrai principalmente a mente hindu. Ainda uma outra se inclina para a filosofia oriental. Mas a mensagem da Cruz significa boas novas para toda a humanidade, para todos que a aceitarem. Ao assestar os povos de toda as raças para Cristo, clamamos como João Batista: "Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (João 1:29) Falando de Sua crucificação, o próprio Jesus disse: "Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos os homens para mim mesmo." (João 12:32) Por "todos os homens", Ele não queria se referir a todos os homens sem exceção, pois existem muitos que se recusam a ser atraídos por Ele. O que Ele queria dizer era todos os homens sem distinção, quer fosse de classe ou cor ou outra coisa qualquer. O Seu convite para o amor é para os judeus e os gentios, igualmente. A atração da cruz de Cristo é universal. Conheci gente de toda raça e origem que confiou nos méritos de Jesus Cristo e de Seu sangue derramado para a sua salvação. A atração da cruz alcança os antros de ópio do oriente, salvando e redimindo os homens de um inferno em vida. Toca os corações dos favelados e donos de coberturas. Penetra nas mansões da elite, onde homens e mulheres vivem no luxo, trazendo uma paz e uma alegria que o dinheiro não pode comprar. Transforma o caçador de cabeças num salvador de almas. Dá aos homens de todas as nações uma vida dinâmica e cheia de propósito. Quando um financista famoso faleceu, há alguns anos, descobriu-se que, no ano anterior à sua morte, ele fizera o seu testamento, que consistia em umas dez mil palavras e 37 cláusulas. A cláusula mais importante no seu testamento era a sua prioridade na vida. Disse ele: "Entrego a minha alma nas mãos do meu Salvador, cheio de confiança em que, tendo me redimido e lavado com o Seu precioso sangue, Ele me apresentará impecável diante do trono de meu Pai celeste. Roga a meus filhos que mantenham e defendam, diante de qualquer perigo e a todo o custo pessoal, a abençoada doutrina da completa expiação do pecado através do sangue de Jesus Cristo que foi oferecido, e tão-somente através dEle." Este homem sabia que a sua imensa fortuna era tão impotente quanto a pobreza do mendigo para lhe dar a salvação. Neste aspecto, ele era tão dependente quanto o ladrão que agonizou no Calvário, dependente da misericórdia de Deus e do sangue derramado de Cristo, assim como todos nós somos, não importa qual seja a nossa situação na vida.

                          Cristo Crucificado um Exemplo de Sofrimento

O Novo Testamento, enquanto insiste em que o verdadeiro propósito do sofrimento de Jesus foi livrar-nos de nossos pecados, também nos mostra que o sofrimento do Salvador é um modelo para que nós, como Seu povo crente, devemos suportar os nossos sofrimentos. Assim o apóstolo Pedro, ao se dirigir aos escravos cristãos, exortou-os a suportar submissamente seus padecimentos, embora nada tivessem feito de errado: "Para isto fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas. Ele não cometeu pecado, nem tampouco foi achado engano na sua boca; sendo injuriado, não injuriava, padecendo, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente." (l Pedro 2:21-23) Cristo deixou-nos um exemplo. A palavra grega usada para exemplo é derivada da vida estudantil e refere-se a um padrão de escrita a ser copiada pelas crianças que estão aprendendo a escrever. Cristo é nosso caderno de caligrafia. Olhamos para Ele e aprendemos como se deve suportar o sofrimento. Na passagem, o apóstolo chama a atenção para quatro coisas sobre o sofrimento do Salvador. Primeiro, a Sua vida santa: "Não cometeu nenhum pecado"; segundo, Sua fala sincera: "nenhuma mentira foi encontrada em sua boca"; terceiro, Seu espírito paciente: "sendo injuriado, não injuriava, padecendo, não ameaçava"; e quarto, a Sua fé implícita: "entregava-se àquele que julga justamente."
TEM CONTINUAÇÃO.
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