quinta-feira, 26 de junho de 2014

UM PLANO DE SALVAÇÃO...P/06..26/06/2014



O âmago do problema está no próprio homem, que, desde Adão e Eva, alienou-se de Deus. Se o homem não tivesse desobedecido a Deus, o sofrimento não existiria no mundo. Então mais uma coisa está clara. O sofrimento não fazia parte do plano original de Deus para o homem. Pela sua desobediência proposital à Palavra e ao mandamento de Deus, o homem trouxe sofrimentos para si mesmo. Ele está colhendo o que plantou ao longo dos séculos. Porém Deus consegue extrair o bem do mal, e é este o valor positivo sofrimento. No começo, falamos da aparente tragédia na vida de Lois Mowday. Ao escutarmos a sua história, não temos dúvida de que Deus foi ao seu encontro na hora em que ela mais precisava. Como resultado, ela passou a compreender o significado e o propósito do sofrimento em sua vida.
                                         
                           O SALVADOR QUE SOFRE

Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. ISAÍAS 53:7
NINGUÉM NA HISTÓRIA sofreu mais do que Jesus Cristo. A culminância do Seu sofrimento foi, na Cruz do Calvário, o símbolo supremo do sofrimento, tanto físico quanto espiritual.
                                      
                         O Ponto de Vista de Deus

Nós, os humanos, enxergamos a vida do nosso ponto pessoal de tempo e espaço, mas Deus nos enxerga do Seu trono celestial à luz da eternidade. Vemo-nos como auto-suficientes, vaidosos e independentes; Deus nos vê como dependentes, egocêntricos e cheios de auto ilusão. Nossa sabedoria mundana tornou-nos calejados e duros. Nossa sabedoria natural, segundo os ensinamentos da Escritura, não provém de Deus, mas é terrena, sensual e diabólica. (Tiago 3:15) Existe uma diferença entre a sabedoria e o conhecimento. O temor a Deus é o começo da sabedoria. Toda a verdade vem de Deus, quer seja científica, psicológica, filosófica ou religiosa. A verdade na Bíblia nos aponta a Cruz de Jesus Cristo. É ali que encontramos o perdão de nossos pecados e a solução para os dilemas e problemas com que nos defrontamos, tanto em conjunto quanto individualmente.
A sabedoria deste mundo, encorajada por Satanás, faz pouco da Cruz. Disse o apóstolo Paulo: "Pois a palavra da Cruz é uma estultice para os que perecem, mas para nós que somos salvos é o poder de Deus." (Coríntios 1:18)
É impossível para o "homem natural" (aquele que não conhece Jesus Cristo como seu Salvador pessoal) compreender como Deus, na Sua graça e misericórdia, pode perdoar os pecadores e transformar vidas. Também é impossível para o homem natural compreender como essas vidas modificadas podem afetar a sociedade. Os que têm a sabedoria mundana não compreendem os desígnios de Deus. A Bíblia ensina que a Cruz é uma "ofensa" ou entrave para o descrente. (l Coríntios 1:23) Quando estou numa reunião de qualquer tipo; posso pregar sobre praticamente qualquer assunto e a maioria das pessoas o aceitará. Posso falar da injustiça social e do sofrimento humano e levantar fundos para os pobres, os refugiados ou pessoas aflitas. Mas proclamar Cristo crucificado é diferente. Embora a Cruz de Cristo seja o poder de Deus para a salvação, também é uma ofensa para o mundo e sempre será. Aqui existe uma tensão embora a Cruz afaste, também atrai. Ela possui uma qualidade magnética. Faz algum tempo estive fazendo um trabalho missionário. Preguei sobre a Cruz e experimentei, como sempre acontece quando trato deste assunto, grande liberdade e ousadia de espírito. Alguns dos lideres estudantis vieram me procurar e pedir para eu repetir o sermão dali a duas noites. Orei para tomar a minha decisão e resolvi que faria um outro sermão, que incluía muita pregação sobre o sangue de Cristo. Novamente, senti uma tremenda liberdade de espírito e, nas duas ocasiões, os resultados em vidas dedicadas, ao final do culto, foram dos maiores de toda a missão. O Espírito Santo toma a mensagem da Cruz e faz com que atinja o coração até das plateias mais sofisticadas e acadêmicas.
O apóstolo Paulo falou: "Pois a estultice de Deus é mais sábia que a sabedoria do homem, e a fraqueza de Deus é mais forte que a fortaleza do homem." (l Coríntios 1:25)
                                          
                                      O Plano de Deus

Deus diz que não há esperança para o mundo à parte da cruz. Através dos séculos o mundo vem rejeitando o plano de redenção de Deus. Agora, por causa de rejeição e da rebelião do homem, ele permanece no limiar do que o ex-primeiro-ministro Macmillan chamou de "a extinção da civilização por si mesma" (ou Armagedom). Confuso e hesitante, o homem acha que pode salvar-se por meio de sua própria sabedoria que de alguma maneira será capaz de escapar desta trilha que o precipita para a destruição. Deus avisa que esta pervertida sabedoria do homem o levará a julgamento.
                                        
                                    Glorificando na Cruz

A importância da Cruz tem sido captada por alguns de nossos grandes autores de hinos. Numa colina sobranceira à baia de Macau, na China, colonos portugueses certa vez construíram uma imponente catedral. Mas um tufão provou ser mais forte que o trabalho da mão do homem. Alguns séculos depois, da catedral só restavam as ruínas, exceto a muralha frontal. Bem no alto desta muralha, desafiando os elementos através dos anos, permanece uma grande cruz de bronze. Quando Sir John Bowring viu isto, em 1825, foi levado a escrever estas palavras agora tão familiares para muitos:

Na cruz de Cristo eu glorifico,
Muito acima dos destroços do tempo
Toda a luz da sagrada história
Reunida em torno de sua cabeça sublime

Enquanto a Páscoa se aproxima, a cada ano, consideramos mais uma vez a importância da morte de Cristo na cruz. Coros e congregações através do mundo cantam:

Quando observo a maravilhosa cruz,
Na qual o Príncipe da Glória morreu,
Meu ganho mais rico vira perda,
E, pobre, eu desprezo todo o meu orgulho.
Isaac Watts

Quando Jesus ergueu Sua voz e gritou "Está acabado!", Ele não quis dizer que Sua vida estava refluindo ou que o plano de Deus tivesse sido derrotado. Embora a morte estivesse próxima, Ele notou que o obstáculo final fora superado e que o último inimigo tinha sido destruído. Plena e triunfantemente, Ele completara a tarefa da redenção do homem.  Através de Seu sofrimento e morte na cruz Ele havia removido a última barreira entre Deus e o homem. Com as palavras vitoriosas "Está acabado!" (João 19:30), Ele anunciou que a estrada que conduzia o homem a Deus estava terminada e aberta ao tráfego. Pouco após Jesus ter proferido aquelas palavras, Sua cabeça pendeu sobre o peito. Um soldado romano se aproximou, enfiou uma lança em Seu flanco e saíram sangue e água. Os médicos dizem que uma mistura de sangue e água indica que Ele morreu de coração partido. Cristo sofreu no mais alto grau. Ele derramou até a última gota de Seu sangue para nos redimir. Ele não poupou a Si mesmo. Seu sofrimento na Cruz foi completo. Aqui estava o Filho de Deus morrendo numa cruz que fora feita para o mais desprezível dos pecadores. O Seu foi o ato de substituição elevado ao mais alto grau. Jesus Cristo foi o Cordeiro de Deus que veio livrar-nos do pecado do mundo através de Seu voluntário sofrimento e morte. Para muitos, a menção do sangue de Cristo é desagradável. O orgulho deles fica ferido ao pensar que um preço desses teve que ser pago por sua maldade. Uma profunda reviravolta acontece dentro deles, quando mencionamos o sangue precioso de Cristo e o Seu supremo sacrifício na cruz. Para o homem natural, como já ressaltamos, o sofrimento e a morte de Jesus foram "uma tolice". A mensagem do sangue, da cruz e o trabalho da redenção ainda são "uma tolice" para as pessoas que querem crer que o homem pode se salvar por sua própria bondade.
TEM CONTINUAÇÃO.
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