quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Como Ressuscitar os Mortos...P/01..15/01/2015


Amados amigos e irmãos na vinha do Senhor, permitam-me chamar a sua atenção para um milagre dos mais instrutivos realizado pelo profeta Eliseu, conforme vem registrado no capítulo quatro do segundo livro de Reis. A hospitalidade da sunanita fora recompensada com a dádiva de um filho. Entretanto, todas as bênçãos terrenais são de possessão incerta; depois de alguns dias o menino caiu enfermo e morreu. A mãe angustiada, mas confiante, apressou-se a recorrer ao homem de Deus. Por meio dele Deus lhe fizera uma promessa que atendeu aos anelos do seu coração, e assim ela resolveu pleitear sua causa com ele para que a depusesse diante do seu Mestre e obtivesse para ela uma resposta de paz. A ação de Eliseu está registrada nos seguintes versículos: “Disse o profeta a Geazi: Cinge os lombos, toma o meu bordão contigo e vai. Se encontrares alguém, não o saúdes, e, se alguém te saudar, não lhe respondas; põe o meu bordão sobre o rosto do menino. Porém disse a mãe do menino: Tão certo como vive o SENHOR e vive a tua alma, não te deixarei. Então, ele se levantou e a seguiu. Geazi passou adiante deles e pôs o bordão sobre o rosto do menino; porém não houve nele voz nem sinal de vida; então, voltou a encontrar se com Eliseu, e lhe deu aviso, e disse: O menino não despertou. Tendo o profeta chegado à casa, eis que o menino estava morto sobre a cama. Então, entrou, fechou a porta sobre eles ambos e orou ao SENHOR. Subiu à cama, deitou-se sobre o menino e, pondo a sua boca sobre a boca dele, os seus olhos sobre os olhos dele e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu. Então, se levantou, e andou no quarto uma vez de lá para cá, e tornou a subir, e se estendeu sobre o menino; este espirrou sete vezes e abriu os olhos. Então, chamou a Geazi e disse: Chama a sunamita. Ele a chamou, e, apresentando-se ela ao profeta, este lhe disse: Toma o teu filho. Ela entrou, lançou-se aos pés dele e prostrou-se em terra; tomou o seu filho e saiu” 2 Reis 4:29-37 . A posição de Eliseu neste caso é exatamente a sua, irmãos, quanto ao seu trabalho por Cristo. Eliseu teve que lidar com um menino morto. É certo que no caso em foco tratava-se de morte natural. Mas a morte com a qual vocês terão que relacionar-se não é menos verdadeira por ser espiritual. Os rapazes e moças das igrejas espalhadas pelo mundo, bem como os adultos, estão “mortos em delitos e pecados”. Queira Deus que nenhum de vocês deixe de compreender inteiramente o estado natural dos seres humanos! Se não tiverem claro senso da completa ruína e da morte espiritual dos seus meninos, não poderão ser uma bênção para eles.
Aproximem-se deles não como se estivessem apenas dormindo, e como se por sua própria capacidade os pudessem despertar; mas sim como de cadáveres espirituais que só podem ser vivificados pelo poder divino. O grande objetivo de Eliseu não era purificar o corpo do defunto, ou embalsamá-lo com especiarias, ou envolvê-lo em linho fino, ou colocá-lo em postura própria, e depois deixá-lo, cadáver ainda. Visava a nada menos que a devolução da vida ao menino.
Caros Pastores e Servos, oxalá jamais se satisfaçam com propósitos que se restrinjam a oferecer apenas benefícios secundários, nem mesmo com a sua concretização.
Lutem pela maior finalidade de todas: a salvação de almas imortais!
Sua ocupação não e consiste simplesmente em ensinar as crianças e os adultos a lerem a Bíblia, nem tampouco em inculcar-lhes os deveres morais, nem ainda em instruí-las na simples letra do
evangelho. A sublime vocação de vocês é a de serem os meios, nas mãos de Deus, para trazer do céu a vida espiritual às almas mortas.
O ensino que ministram no dia do Senhor será um fracasso se as pessoas continuarem mortos no pecado.
No caso do professor secular, o bom aproveitamento demonstrado pela criança quanto aos conhecimentos prova que o professor não se esforçou em vão. Mas quanto a vocês, ainda que aqueles que estão a seu cargo venham a ser respeitáveis membros da sociedade, ainda que se tornem participantes assíduos dos meios da graça, vocês não acharão que as suas súplicas ao céu foram atendidas, nem que se cumpriram os seus desejos, nem que atingiram os seus altos objetivos, a não ser que algo mais tenha sido feito isto é, a não ser que se possa dizer dos seus jovens: “O Senhor os vivificou juntamente com Cristo”.
Portanto, o nosso objetivo é a ressurreição! Ressuscitar os mortos é a nossa missão!
Somos como Pedro em Jope ou como Paulo em Troas; temos ali uma
Dorcas, aqui um Êutico para trazer à vida. Como é possível realizar obra tão singular? Se nos rendermos à incredulidade, ficaremos atônitos pelo fato evidente de que a obra para a qual o Senhor nos chamou está completamente além da nossa capacidade pessoal. Não podemos ressuscitar os mortos. Se nos pedissem para fazer isso, cada um de nós poderia dizer, como o rei de Israel:
“Sou eu Deus, para matar e para vivificar?”.
Contudo, o nosso poder não é menor do que o de Eliseu, pois ele não pôde devolver a vida ao filho da sunamita.
É certo que não somos capazes de fazer palpitar de vida espiritual os corações mortos dos nossos alunos, mas um Paulo ou um Apolo seria igualmente incapaz.
Precisaríamos ficar desanimados por causa disso?
Não servirá, antes, para levar-nos a desprezar o nosso suposto poder pessoal, e conduzir-nos à fonte do nosso verdadeiro poder?
Espero que todos nós já estejamos cientes de que o homem que vive na região da fé, habita no reino dos milagres.
A fé negocia maravilhas, e sua mercadoria consiste de prodígios.

“A fé a promessa vê,
e só a contemplará;
do impossível se ri,
e brada: Assim será!”
TEM CONTINUAÇÃO.
                     
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