II. Temos apenas
força e experiência para dar simples sugestões; também notamos que, em segundo
lugar,
HOMENS BONS PODEM
SER DEIXADOS PARA TRÁS QUANDO PARECEM SER MAIS NECESSÁRIOS
Exatamente como aconteceu com
Trófimo quando o apóstolo já envelhecido requereu sua ajuda. Paulo precisava
desesperadamente dele quando foi obrigado a deixá-lo em Mileto; tanto que ele
escreve tristemente, "Porque Demas me desamparou, amando o presente
século, e foi para Tessalônica, Crescente para Galácia, Tito para Dalmácia. Só
Lucas está comigo" (1º Timóteo 4:10-11). "Também enviei Tíquico a
Éfeso" (v.12). Quão feliz Paulo teria ficado com a companhia de Trófimo,
considerando como ele pede a Timóteo que venha o mais rápido possível e traga
Marcos, cujo serviço era muito necessário a Paulo. No entanto, nem mesmo por
causa de Paulo, Trófimo teve a saúde restaurada milagrosamente! Seu Senhor
entendeu que era necessário que ele sentisse o calor do forno, por isso Trófimo
foi lançado ao cadinho. Pensamos que a Igreja não pode dispensar o ministro que
é reto, o missionário incansável, o diácono fiel, o professor dedicado, mas
Deus não pensa assim! Ninguém é indispensável na casa de Deus! Ele pode fazer
seu próprio trabalho, não só sem Trófimo, mas mesmo sem Paulo! Sim, podemos ir
mais longe; às vezes ocorre de o trabalho do Senhor ser vivificado por meio do
falecimento daquele de quem Ele parecia depender! Quando uma árvore grande e
exuberante é cortada, muitas árvores menores que estavam ao lado, pequenas e
atrofiadas, de repente começam a crescer vigorosamente; da mesma maneira, um bom
homem pode fazer muito, mas quando ele é removido de seu meio, os outros se revelam
capazes de fazer mais. Doenças temporárias nos grandes trabalhadores podem
trazer para frente aqueles que, por pura modéstia, mantiveram-se na retaguarda;
e o resultado pode ser um grande ganho. O pobre Trófimo tinha sido, em seus
dias de saúde, o responsável por, sem querer, colocar Paulo em um mundo de
problemas, pois lemos em Atos 21: 27 que os judeus criaram um tumulto, porque achavam
que Paulo havia levado Trófimo para dentro do templo para profanação. Agora,
que ele poderia ter sido útil, ficou doente, e, sem dúvida, a doença foi uma
grande tristeza para Trófimo. Mas como foi com ele, deve ser conosco: não há alternativa
senão submeter-se à mão de Deus e ter a certeza de que o Senhor está sempre certo.
Por que não nos rendemos de uma vez? Por que mordemos o freio e batemos as patas
no chão, inquietos por estarmos na estrada? Se o Senhor nos manda ficar parados,
não podemos nos aquietar? Mentes ativas tendem a tornar-se espíritos inquietos,
sob o peso da mão que restringe; a energia logo se azeda e se transforma em
rebelião, e brigamos com Deus porque não temos permissão para glorificá-Lo da
nossa maneira; é uma guerra sem sentido que no fundo denuncia que temos vontade
própria, vontade esta que só se submete a Deus com a condição de ser satisfeita.
Irmãos e irmãs, quem escreve estas linhas sabe o que escreve porque este é o veredicto
da sua experiência; a obra de Deus precisa de nós muito menos do que imaginamos
e Deus nos quer cientes deste fato, pois Ele não dará a Sua glória a instrumentos
humanos assim como Ele não irá permitir que o seu louvor seja dado a imagens
esculpidas!
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