quinta-feira, 5 de setembro de 2013

QUEM PRECISA DO EVANGELHO?..P/05-05/09/2013-ULT PARTE.


           QUEM PRECISA DO EVANGELHO?

Alem disso, quando essa verdade entra no coração, ela dá um golpe mortal na arrogância do homem. Muitos homens se haveriam feitos sábios, simplesmente pensado que já o são; e muitos teriam se feito virtuosos, somente concluindo que já tem alcançado a virtude. Eis aqui, esta doutrina golpeia duramente o crânio para tirar-lhes a confiança na própria bondade de vocês, e faz com que vocês sintam sua culpa; e ao fazer isso, arranca o grande mal do orgulho. Um sentido do pecado é o umbral da misericórdia. uma consciência da própria incapacidade, uma dor por todas as ofensas passadas, é uma preparação necessária para uma vida mais elevada e mais nobre. O evangelho cava os cimentos, cria um grande vácuo e dessa forma faz um espaço para colocar as gloriosas pedras de um nobre caráter espiritual, no devido lugar. E também, quando se recebe essa verdade , é certo que brota na alma um sentimento de gratidão. O homem a que se tem perdoado muito, com toda segurança, em troca, amará muito. A gratidão a Deus é a grandiosa mola que move a santa ação. Aqueles que fazem o justo para serem recompensados por isso atuam de maneira egoísta. O egoísmo está no âmago de seu caráter; se abstém de pecar só para que seu Eu evite o sofrimento, e obedecem somente para que seu Eu esteja seguro e feliz. O homem que faz o justo, não pelo céu ou pelo inferno, mas porque Deus o salva, e ama a Deus que o salvou, é verdadeiramente o homem que ama o justo. O que ama o justo porque Deus o ama, tem sido levantado do pântano do egoísmo e é capaz da virtude mais elevada; sim, tem nele uma fonte viva, que fluirá e se derramará em uma vida santa enquanto viva. E, queridos irmãos, penso que todos verão que o perdão imerecido para os pecadores promove uma parte do caráter verdadeiro, quer dizer, disposição para perdoar a outros, porque a quem se lhe há perdoado muito, resulta-lhe ser fácil perdoar as transgressões dos demais. Se não o faz, bem pode duvidar se tem sido ele mesmo perdoado; porem, se o senhor há apagado sua divida de mil talentos, ele de imediato perdoará os cem centavos que seu irmão lhe deve. Por último, alguns de nós sabemos, e quiséramos que todos o soubessem por experiência pessoal, que um sentimento de favor imerecido e livre perdão, é a alma mesma do entusiasmo, e o entusiasmo é para os cristãos o que o sangue é para o corpo. Alguma vez vocês se entusiasmaram diante de um discurso frio sobre a excelência da moralidade? Sentiram que sua alma sacudia-se dentro de vocês ao escutar um sermão sobre as recompensas da virtude? Alguma vez entusiasmaram quando lhes foi dito sobre os castigos da lei? De nenhuma forma, senhores; porem preguem as doutrinas da graça, deixem que o favor soberano de Deus seja exaltado, e observem as consequências. Há gente que está disposta a caminhar muitos quilômetros e aquentar juntos sem cansaço durante muitas horas para ouvir isto. Tenho conhecido aos que suportam duras caminhadas de muitas milhas para escutar a esta doutrina. Por quê? Porque o homem era eloquente, ou porque era bom orador? Nada disso: algumas vezes a pregação tem sido má, apresentada com uma linguagem sem educação, e, no entanto, esta doutrina sempre tem movido as pessoas. Existe algo na alma do homem que está buscando o evangelho da graça, e quando vem, há sempre fome para ouvi-lo. Vejam como nos tempos da Reforma, quando existia a pena de morte por ouvir um sermão, como que as gentes se reuniam à meia-noite; como caminhavam largas jornadas até os desertos e as covas para escutar o ensino destas velhas verdades grandiosas. Há uma doçura sobre a misericórdia, da misericórdia divina, graciosamente dada, que captura o ouvido do homem e sacode seu coração. Quando esta verdade penetra na alma, gera entusiastas, mártires, confessores, missionários, santos. Se existe cristãos sérios, e cheios de amor a Deus, e ao homem, são aqueles que sabem o que a graça tem feito por eles. Se há aqueles que permanecem fieis ante as criticas e cheios de gozo diante das penalidades e as cruzes, são aqueles que estão conscientes de sua divida para o amor divino. Se existe aqueles que se deleitam em Deus enquanto vivem, e descansam Nele quando morrem, são os homens que sabem que são justificados pela fé em Jesus Cristo que justifica ao ímpio. Toda a glória seja para o Senhor que elevou ao mendigo, desde o montão de esterco e o colocou em meio dos príncipes de Seu povo. Ele toma aos descartados pelo mundo e os adota como membros de sua família e os faz herdeiros de Deus por Jesus Cristo. O Senhor nos permite conhecer o poder do evangelho sobre nosso Eu pecador. O Senhor nos faz querer o nome, a obra e a pessoa do Amigo do Pecador. Oxalá que nunca esqueçamos o buraco do poço do qual fomos tirados, nem a mão que nós resgatou, e nem a bondade imerecida que moveu a essa mão. A partir de agora, e cada vez com maior zelo, temos que falar da infinita graça. “Graça imerecida e amor até a morte" Bem diz essa canção espiritual: " Soem esses sinos encantadores" Graça imerecida e amor até a morte são as janelas de esperança do pecador! Nossos corações se alegram com essas palavras. Glória a ti, Oh Senhor Jesus, sempre cheio de compaixão. Amém.
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