terça-feira, 29 de julho de 2014

UM PLANO DE SALVAÇÃO...P/12..29/07/2014

        

       VEJA AS RECOMPENSAS NESTA OUTRA LISTA:

1.      Maior glória no céu (II Co. 4:11)
2.      Tornar Jesus conhecido (II Cor. 4:11)
3.      Levar vida aos outros (II Cor. 4:12)
4.      Tornar a graça manifesta (II Cor. 4:15)
5.      Reinar com Cristo (II Tim. 2:12)
6.      Dar glória a Deus (1 Ped. 4:16)
7.      Experimentar grande alegria (1 Ped. 4:13, 14)

E quanto ao homem médio que professa o cristianismo? Viver para o Senhor Jesus Cristo não parece ser prioridade. Às vezes, é difícil diferenciar o cristão do homem do mundo. No Brasil, por exemplo, ir à igreja tornou-se popular, mas ir à igreja não significa, necessariamente, profundidade na oração, estudos da Bíblia ou uma mudança no estilo de vida. Diz a Escritura: "Se alguém está em Cristo, é uma nova criação; passou o que era velho, eis que se fez novo." (II Coríntios 5:17)
Espera-se que aqueles que crêem sejam diferentes do mundo que os cerca. Eles serão membros da nova sociedade e da nova comunidade que Deus criou. Muitos sentam-se em confortáveis bancos de igreja e cantam sem pensar:

Nossos pais, acorrentados em escuras prisões,
Tinham o coração tranqüilo e a consciência livre;
Que doce seria o destino de seus filhos,
Se, como eles, pudessem morrer por vós.
Frederick W. Faber

Paulo disse a Timóteo: "Todos aqueles que querem viver piamente em Cristo Jesus serão perseguidos." (II Timóteo 3:12) Jesus não nos convidou para um piquenique, mas para uma peregrinação; não para uma brincadeira, mas para uma briga. Ele não nos ofereceu uma excursão, mas uma missão. Nosso Salvador disse que teríamos que abdicar do ego, do pecado e do mundo. Desafiou-nos a erguer a cruz e disse que, no mundo, teríamos tribulações. Muitos programas cristãos de TV e rádio foram criados para agradar, divertir e ganhar as graças deste mundo. A tentação é entrar em acordo, tornar o evangelho mais interessante e atraente. Às vezes, olhei para as câmeras e me dei conta de que vários milhões de pessoas estavam me vendo. Sei que muitas das coisas que citei da Santa Escritura são agressivas e, às vezes, me senti tentado a suavizar a mensagem. Porém, com a ajuda de Deus, jamais o farei! Eu me tornaria um falso profeta. Além disso, trairia o meu Senhor. O preço de servir a Cristo não é baixo. Queremos parecer-nos demais, ao invés de menos, com a era atual. Tentamos argumentar que os tempos mudaram, que a humanidade é mais cristã e que a igreja está numa posição melhor, e que, portanto, não precisamos sofrer como sofreram nossos antepassados. Queremos "fazer parte da turma", seja no clube masculino ou no grupo  feminino. Contudo, quanto mais pertinentes nos tornamos para um mundo dominado pelo pecado, mais impertinentes somos para Deus, embora sem o percebermos. Em Romanos 12:2, Paulo escreve: "Não vos conformeis mais com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente." J.B. Phillips dá a sua versão para estas palavras: "Não deixe que o mundo o faça à sua maneira, mas deixe que Deus remodele as suas mentes de dentro para fora." É muito fácil para os cristãos se amoldarem a este mundo. Muitas vezes eles pensam que, não sendo "diferentes", estão se tornando mais aceitáveis aos seus amigos não-cristãos. Porém, este é um grande erro. O mundo realmente não tem muito respeito pelos costumes e idéias adotados pelos cristãos. Tende a encará-los com desdém e a rifá-los como sendo covardes envergonhados de sua fé ou fraudes cuja profissão de fé não é sincera. Nossa tarefa na vida não é ser popular, mas sim fiel. É mais importante ganhar o "muito bem" do Mestre do que o "aí, meu camarada" do mundo. É melhor ser considerado um homem de Deus do que um homem do mundo. A Bíblia diz: "Não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." (Tiago 4:4)
                                                 
                                Contando o Custo

A salvação é grátis, mas o aprendizado tem o seu preço. Dois mil anos antes de Cristo, Moisés teve que escolher entre a reprovação de Deus e os prazeres do Egito. O jovem e rico governante conhecia o luxo e a fartura. Não estava interessado em sofrimento e sacrifício, assim como nós não estamos. Hoje em dia, provavelmente poderia pertencer a qualquer igreja. Mas, antigamente, antes que um homem pudesse ingressar numa igreja, Cristo fazia com que ele medisse o custo. Em João 6, vemos que, quando grandes multidões O seguiram, Ele lhes disse, três vezes, que a não ser que estivessem dispostos a pagar o preço, não poderiam ser Seus seguidores. Nunca se fala "Cristo e...", é sempre "Cristo ou..." Cristo ou Belial, Cristo ou César, Cristo ou o mundo, Cristo ou o Anticristo. Jesus falou: "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não se ajunta espalha." (Mateus 12:30)
Tornamos o cristianismo fácil demais, especialmente nas partes do mundo em que ele é a religião majoritária. No começo, como acontece na maior parte do mundo hoje em dia, os seguidores de Jesus tinham que medir os custos. Tinham que estar dispostos a negar a si mesmos, erguer a sua cruz e acompanhar Jesus. Porém, hoje em dia, especialmente em alguns países ocidentais, não pedimos tais coisas dos membros da igreja. A igreja perdeu a sua capacidade de castigar os membros que vivem abertamente o pecado. Conseqüentemente, perdemos o nosso testemunho na comunidade.
                           
                     As Marcas de Cristo ou do Demônio

Aqueles de nós que professamos ser cristãos não precisamos nos perguntar: "Carregamos as marcas de Cristo?"; ou "Carregamos as marcas daquilo que nos escraviza?" O escravo é sempre marcado por seu senhor. Esta geração hedonista faz a sua própria propaganda pelos rostos dissipados, mãos trêmulas e comportamento irrequieto. Todos os sedativos não conseguem aquietá-los, nem os cosméticos podem disfarçar as cicatrizes. Eles carregam as marcas do seu senhor.
Muitas vezes fiquei parado numa esquina, lendo as fisionomias dos transeuntes. Às vezes, podia ver as marcas de um gênio ruim, ressentimentos ocultos ou pensamentos maus; eles aparecem nas rugas, na boca caída, no olhar.
A Bíblia nos ensina que ninguém pode servir (ser o escravo de) a dois amos. O demônio tem seus escravos, e Cristo tem os dEle. Você e eu percebemos as marcas de Cristo ou as marcas do demônio. A Bíblia diz que algumas das marcas do demônio são "a fornicação, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, (...) as facções, as dissenções, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e outras coisas semelhantes". Além disso, aqueles que se dedicarem a "tais coisas não herdarão o reino de Deus." (Gálatas 5:19-21)
                                 
                    O Cristão Também Traz Cicatrizes

Nós, cristãos, temos que carregar as marcas de nosso amo de modo tão evidente quanto os seguidores do "deus deste mundo". É por isso que o sofrimento é inevitável para nós e porque as pessoas piedosas nos dois Testamentos sabiam o que significava sofrer do mesmo modo que sabiam o que significava triunfar. No livro Liberdade de um Cristão, publicado em 1520, Martinho Lutero declarou: "Quanto mais um homem é cristão, mais maldades, sofrimentos e mortes tem que suportar."
Em Perfeição Cristã (publicado dois séculos mais tarde, em 1726), disse William Law: "Seria estranho supor que a humanidade fosse redimida pelos sofrimentos do Salvador para viver na tranqüilidade e na comodidade; que o sofrimento fosse a expiação necessária para o pecado e que, no entanto, os pecadores fossem eximidos de sofrer." As marcas da Cruz não devem ser confundidas com a austeridade auto-infligida ou os rigores da Idade Média atualizados. Não devemos buscar o sofrimento intencionalmente ou infligi-lo a nós mesmos com a idéia errônea de que, dessa forma, ganharíamos um crédito especial com Deus. O ascetismo não é necessariamente uma virtude. Cristo advertiu a Seus seguidores: "Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas; porque eles desfiguram os seus rostos para fazer ver aos homens que estão jejuando." (Mateus 6:16) Isto foi uma clara advertência para não nos vangloriarmos das provações que causamos a nós mesmos.
Suportar a nossa cruz não quer dizer usar saco de aniagem e ter ar de mártir. O que nos é exigido é a humildade, não a humilhação; não pensar mal de nós mesmos, mas simplesmente não pensar em nós mesmos. Há pessoas que acham que toda dorzinha de cabeça é uma parte da sua cruz. Tornam-se mártires cada vez que ouvem críticas. Às vezes, merecemos as críticas que recebemos. Só somos abençoados quando os homens falam mal de nós, falsamente, pelo amor de Deus.
TEM CONTINUAÇÃO.
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