terça-feira, 30 de julho de 2013

Libertação dos Pecadores pelo Sangue de Cristo-P/01-30/07/2013




 “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito” (1Pedro 3:18).
                    ORAÇÃO
“Ó Tu, que habitas no céu, nosso Deus e nosso Pai, dá-nos Teu Espírito para fazer-nos orar e crer. Podem existir alguns entre nós que nunca oraram; ensina-os a levantar a voz em preces, a levantar-se em sinal de penitência, obtendo misericórdia de Tuas mãos. „Esta é a casa de Deus, esta é a porta dos céus.‟ Nós Te bendizemos, ó Senhor, nós que estamos nesse lugar onde homens bons aceitaram publicamente Tua Palavra, nos séculos que se passaram. Nós queremos Te adorar, queremos Te dar louvor, pois Tu és bom. Ao Teu sorriso, todo o universo sorri; se lanças Teu severo olhar, a Terra treme e os céus vacilam. Os anjos cantam Tua grandeza Altíssimo  não temos o louvor dos serafins, mas o que temos, ó Senhor, isto te entregamos. Glória ao Deus de nossa eleição! Glorificado seja Jesus, o Filho, o qual, em Seu amor, nos redimiu com Seu sangue. E glorificado seja o Espírito Santo, que renovou nosso coração. Assim, a Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, nós louvamos e adoramos em sua Santíssima Trindade. Da adoração, passamos à confissão. Estamos dispersos como ovelhas perdidas, não temos forças e não encontramos ajuda em nós mesmos. Sabemos que estamos arruinados: sentimos isso e suplicamos por auxílio. Oh! Deus, perdoa aqueles, se houver algum aqui, que não acreditam precisar disso, mas, oh!, conforta os verdadeiramente penitentes. Tem piedade de nós, e nos permita Te ouvir dizer: „Filho, tende bom ânimo, teus pecados estão perdoados.‟ Oramos a Ti por aqueles de todas as posições e condições sociais aqui reunidos. Dá, ó Senhor, a Teus ministros língua de fogo e coração de amor para pregar Tua palavra a esses ouvintes. Há muitos aqui que creem com sinceridade nesta antiga nação. Ó Senhor, ajuda Teus servos no ministério deles. Não nos deixa nos curvarmos diante de sorrisos ou nos render a olhares severos; não permita que nosso coração se exaura na batalha. Dá-nos Tua força e Tua graça, dá-nos amor e zelo e, acima de tudo, dá-nos a imagem de Cristo. Faz com que ela seja estampada em nosso ser. Que tenhamos um sentimento verdadeiro dessa união real e vital com o Filho de Deus, a qual é dada aos crentes. Não nos deixa estar satisfeitos a não ser que estejamos diante da cruz Dele, com os braços ao redor dela e com a cabeça próxima de Seus pés cravados e com nosso coração, ó Senhor, inteiramente Teu! Muitos homens de nosso país estão peregrinando nessa linda terra, mas há olhos cegos que estão abertos para o cenário magnífico, e há muitos ouvidos surdos que ouvem e desfrutam música e harmonia. Abra estes olhos e ouvidos para o amor de Cristo. Todos os santos unem-se a nós nessa oração para que Tu tragas a Ti mesmo os relutantes, os cativos, aos braços de amor de Jesus Cristo e os tragas submissos a Teus pés. Ó Deus! Oramos a Ti: abençoa esta terra, abençoa este povo, abençoa nosso país. Abençoa o povo de cada nação e põe fim à tirania. Faz a liberdade prevalecer, faz a opressão cessar. Que cada nação seja livre e Te louve pela liberdade. Oh! Vem, toma todas as coroas e reina Tu mesmo, Deus onipotente e Supremo Pastor. Ouve-nos, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, a quem, como a Ti, ó Deus, e ao Santo Espírito, seja a honra e a glória para sempre e sempre. Amém.
                  O SERMÃO
O tema de nossa meditação será encontrado na Primeira Epístola de Pedro 3:18, nestas palavras: “Cristo também sofreu por nossos pecados”. Que o Espírito Santo exponha e desenvolva o significado destas sagradas palavras para nossa edificação. Amém. Cristo também sofreu por nossos pecados, para que pudesse nos levar a Deus. Caso eu não seja bem-sucedido no propósito de impressionar vocês com esta verdade, não será falha do tema tratado, pois é o mais interessante, o tópico mais vital para todos os homens que têm pecados de que se arrepender e a alma a ser salva. Há uma grande questão, que tem perturbado muitos pensadores desde que o mundo existe: pode Deus ser supremamente justo, e ainda perdoar pecados frivolamente? Como Ele pode, sendo inteiramente  misericordioso, mostrar Sua misericórdia plenamente e, ao mesmo tempo, permanecer dentro dos limites da perfeita justiça? Como pode misericórdia e justiça estar unidas em Suas decisões? Como podem ambas brilhar com o mesmo esplendor, cada uma delas aumentando o esplendor da outra? Todos os homens tentam responder a essa pergunta. Alguns dirão: “O que farei para apaziguar a justiça divina? Devo dar meu primogênito, ou óleos preciosos ou perfumes caros para que o Todo-Poderoso olhe para mim somente com olhos de misericórdia?” Nenhuma crença ou religião ofereceu resposta satisfatória. Suas crenças podem conduzir à escolha de poucos, mas elas não conquistam a aprovação se todos. Houve alguma religião que possuísse milhares de seguidores que não olhasse para os atributos de justiça e de misericórdia em seu Deus? Meus irmãos, o mesmo ocorre no cristianismo com respeito a isso, mas eu creio que ele responda de modo satisfatório. Ele diz aos homens: “Há um meio de satisfazer ao mesmo tempo o Juiz inflexível e o Pai amoroso, de apaziguar a justiça de Um e de mover as entranhas de compaixão do Outro.” O que busco fazer essa tarde é mostrar a vocês a união, por meio da cruz de Cristo, desses dois princípios que são, de outra maneira, completamente hostis entre si.Tenho, entre meus leitores, alguns homens e mulheres que pensam ter fundamentado  suas esperanças em alicerces não sólidos que me perguntam como Deus pode sorrir e ainda permanecer justo? Escutem-me, enquanto lhes respondo a sua questão. Sim, Deus é supremamente justo e, ao mesmo tempo, infinitamente gracioso. Mas Cristo, por Seu amor por nós, ficou em nosso lugar e pagou nossas dívidas, e a justiça de Deus foi satisfeita. Doravante, Seu povo é livre e salvo, sabendo que Sua justiça assim como Sua misericórdia está satisfeita para sempre. Quero chamar sua atenção hoje para três coisas distintas: a pessoa do Substituto, os sofrimentos que Ele suportou e a aceitação desses sofrimentos, o recibo de pagamento de nosso débito, que foi dado por Deus em consequência do sacrifício do Filho. Para começar com o primeiro ponto: todos vocês creem que Jesus Cristo tinha duas naturezas. Ele era homem; que nunca nos esqueçamos disso, pois, de outro modo, ele não teria suportado os sofrimentos humanos. Ele era osso de nossos ossos e carne de nossa carne. Ele era homem [como nós], com uma só exceção: nós somos pecadores, e Ele era imaculado. Ele era homem, mas que homem! Se tivesse sido um homem, meramente homem, Ele teria sofrido apenas pelos próprios pecados, mas, pela mescla de humanidade e divindade, Ele se tornou apto a ser um substituto para nós. Olhe para Ele considerando Sua vida: aqueles olhos nunca olharam com raiva profana, aqueles lábios nunca proferiram uma palavra ríspida, aquela fronte pode ter-se fechado de tristeza, mas nunca de impaciência; aquela mão, sempre ativa, e aquele pé, em constante movimento, sempre foram empregados para realizar o bem. Sua vida, Sua vida inteira era tão pura que mesmo os inimigos não puderam encontrar nada nela de que pudessem acusá-Lo, e Sua vida é um milagre maior do que todos os que Ele fizera. Ele não era um homem transparente? Não havia veneno em Seus lábios; Nele não havia mancha ou ruga; nunca houve um homem assim. Gerado do Espírito Santo, Ele não compartilhou da depravação dos filhos de Adão. Volte-se para os quatro evangelistas: você não encontrará um defeito naquela vida pura. Ele era divinamente humano e perfeito em Seu caráter. Oh! Meus caros irmãos, cremos que tais sofrimentos provam ser expiatórios quando suportados por tal Ser! Ele é o Imperador da Dor e leva a coroa da angústia. Confiem a alma às mãos Dele, porque Ele é capaz de carregá-las à salvação eterna. Além disso, Ele era também Deus. Os dois princípios eram distintos Nele;  uma humanidade não divina, uma divindade não humana. Venham até Ele, pois  Ele é ninguém mais que Aquele que fez os céus, que colocou o fundamento dos montes e que fala aos anjos. É Ele quem segura as inundações, que traça os canais dos rios e os coloca no lugar. Ele se tornou uma criança no seio de Sua mãe, mas era o próprio Deus. Se não fosse assim, Ele nunca seria capaz de viver e morrer como o fez. Eu não confiaria minha alma a um anjo, nem mesmo a um arcanjo, mas eu a confiarei a Ti, ó Jesus onipotente, pois Tu és capaz de carregar todo o fardo dos meus pecados e lançá-los nas profundezas  do mar! Ó, meu irmão, chegue-se a Ele com toda a sua angústia, porque Ele é capaz de removê-la. Nosso Jesus é cheio de piedade, Ele está desejoso de salvar você. Se sua culpa foi maior que os céus, o mérito Dele é ainda maior! Ainda que seus crimes sejam como montanhas, ainda que você esteja carregado com todos os pecados da humanidade, o sangue de Cristo é suficiente para lavar todos eles. Oh! Se você tiver coragem o bastante para lançá-los sobre Ele e descansar em Seus braços, as promessas de Deus se cumprirão! O mar terá secado e o Sol, deixado de brilhar antes que Ele rejeite uma alma que se apega à cruz. Oh! Venham até Ele, pois Ele é um homem perfeito e um Deus perfeito, e Ele é capaz, bem como desejoso, de levá-lo aos pés de Deus!

FACEBOOK DO EDITOR...

http://facebook.com/JOSEGERALDODEALMEIDA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

FAÇA TEU COMENTARIO OU PEÇA PARA COLOCARMOS O ESTUDO QUE DESEJAS. DEUS VOS ABENÇOE.