quinta-feira, 21 de novembro de 2013

BUSQUE A GLÓRIA DE DEUS..P/02..21/11/2013

       

Moisés esperava por mais do que uma visitação, sua alma queria a permanência do Senhor. Ele queria mais do que ver o dedo de Deus ou ouvir Sua voz através de uma nuvem ou de uma sarça ardente. Ele ultrapassou a barreira do medo e chegou ao amor. Assim, a presença de Deus, Sua habitação, passou a ser seu maior anseio. Por isso, ele implorou a Deus em Êxodo 33.18: "Rogo-te que me mostre a tua glória."  Ele queria ver a face do Senhor! Deus foi rápido em atender ao pedido de Moisés por Israel. Sua presença continuaria a ir adiante deles, mas Ele não atendeu, diretamente, o pedido mais urgente de Moisés. Primeiro, Deus disse que faria toda Sua bondade passar diante de Moisés e afirmou que o conhecia pelo nome. Mas quando o Senhor explicou: "Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá."  (Êxodo 33.20) Tal afirmação parecia encerrar o caso, mas Moisés sentiu que deveria haver alguma maneira. O Senhor disse a ele: "Olhe, você não pode ver Minha face, mas há um lugar junto a Mim onde você pode Me ver, à distância, depois que Eu passar por você" (Êxodo 33.21-23). Muitas pessoas teriam ficado mais do que contentes com essa resposta, mas Moisés já havia provado da alegria sobrenatural da presença do Senhor e adquiriu um gosto tão apurado por Deus, que não podia se sentir satisfeito à distância. Havia uma fome em seu ser que, para ser satisfeita, o impulsionava a arriscar a própria vida na presença de Deus. Tal fome atravessaria longos  anos e perpassaria a própria morte para ser satisfeita. O Senhor disse a Moisés para "apresentar-se" a Ele sobre a pedra, na manhã seguinte, e Ele o esconderia na fenda da pedra, enquanto estivesse passando com Sua glória. Um procedimento interessante. Deus disse: "Antes que Eu passe, vou cobri-lo com Minha mão. Depois que Eu houver passado, retirarei Minha mão para que você olhe em Minha direção. Então você Me verá pelas costas, enquanto desapareço à distância" (Êxodo 33.22,23). E, então, o Senhor veio na velocidade da luz (ou mais rápido) para proclamar Seu nome divino e passar com Sua glória. Depois que Ele passou, retirou Sua mão da fenda para que Moisés pudesse ver "as costas" de Sua glória desaparecendo à distância. Embora esta revelação tenha sido tão rápida quanto o clarão de um raio, causou tamanho impacto em Moisés que ele foi capaz de ditar, para gerações posteriores, "as costas" ou a história de Deus no Livro de Gênesis, onde foi descrita a criação."O problema é que você ainda está vivo " Moisés viu o lugar onde Deus esteve. Ele viu as trilhas de Deus, quando inventou e invadiu o tempo. Moisés foi capaz de recuperar a história com um discernimento sobrenatural, após um simples lampejo da glória de Deus diante de seus olhos. Mesmo depois desta experiência, Moisés queria mais. Porém, as palavras de Deus ainda permanecem: "Você está vivo, Moisés: não pode ver Minha face."Moisés sabia que havia um propósito maior por trás do tabernáculo e de tudo mais que ele havia recebido da parte Deus, ele sentiu necessidade impulsiva de conhecer Deus e ver o cumprimento de Seu propósito eterno. Moisés sabia que, para isso, precisava contemplar a face de Deus. Tenho que ver Sua glória, tenho que ver o produto final. A fome no coração de Moisés suscitou uma súplica e uma perseverança que desafiou os limites do tempo e espaço. Se você está tão faminto de Deus a ponto de buscá-Lo, Ele vai fazer por você o que não fará por mais ninguém. A conclusão desta história não pode ser encontrada no Antigo Testamento. Para encontrar o desfecho da fome que começou na vida de Moisés, no Livro de Êxodo, você tem que saltar  anos adiante, para uma nova era e uma nova aliança. A fome de Moisés por Deus produziu o que eu chamo de "oração permanente". A oração de Moisés pedindo a Deus que lhe revelasse Sua Glória, continuou a ecoar nos ouvidos do Todo-Poderoso a cada dia, a cada semana, a cada ano através dos séculos, até alcançar o dia em que Jesus, muitas gerações depois, chamou Seus discípulos para um certo monte em Israel. Aquela oração, nascida divinamente, era algo eterno, que não conhecia limites de tempo. Ela não se extinguiu no dia em que Moisés deu seu último suspiro sobre a terra, mas continuou a ecoar pela sala do trono de Deus até o momento em que foi respondida. O momento chegou durante o ministério terreno de Jesus, no dia em
que Ele separou três de Seus seguidores mais fiéis para acompanhá-Lo ao topo de um monte. Jesus já começara a preparar Seus discípulos com afirmações do tipo: "Porquanto, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa, achá-la-á" (Mateus 16.25). Esta é uma afirmação que ainda hoje nos incomoda, porque fala de morte. Jesus derramara Sua vida em Seus discípulos, mas eles pareciam ter um sério problema de entendimento a respeito do que Ele estava fazendo e por quê. Eles gostavam de Seus ensinamentos, mas, raramente, pareciam compreendê-los. Eles ficavam maravilhados ao vê-Lo operando milagres, mas não eram capazes de alcançar o propósito maior que havia por detrás. Os discípulos, simplesmente, O seguiam, tentando entender um pouco do que Ele estava fazendo. Quase todos os discípulos caem no sono durante reuniões de oração Naquele dia, Jesus levou três de Seus discípulos ao monte e começou a orar. Acredito que os discípulos do primeiro século não eram muito diferentes dos discípulos Deste seculo, porque todos eles parecem cair no sono durante as reuniões de oração."Cerca de oito dias depois de proferidas estas palavras, tomando consigo a Pedro, João e Tiago, subiu ao monte com o propósito de orar. E aconteceu que, enquanto ele orava, a aparência do seu rosto se transfigurou e suas vestes resplandeceram de
brancura.  Eis que dois varões falavam com ele, Moisés e Elias. Os quais apareceram em glória e falavam da sua partida, que ele estava para cumprir em Jerusalém. Pedro e seus companheiros achavam-se premidos de sono; mas, conservando-se acordados, viram a sua glória e os dois varões que com ele estavam.  Ao se retirarem estes de Jesus, disse-lhe Pedro: Mestre, bom é estarmos aqui; então façamos três tendas: uma será Tua, outra de Moisés e outra de Elias, não sabendo, porém, o que dizia. Enquanto assim falava, veio uma nuvem e os envolveu; e encheram-se de medo ao entrarem na nuvem. "
(Lucas 9.28-34) Lá estava a nuvem de novo. Era quase como "Oh, oh! Se os discípulos acordarem, vão ver a 'glória'. Rápido, nuvem, cubra-nos!" Você percebeu que, somente depois que os discípulos dormiram, Deus abriu o manto que cobria Sua própria glória em Jesus Cristo? Hoje, chamamos aquele monte de "Monte da Transfiguração", pois a Bíblia diz que as vestes do Senhor "resplandeceram de brancura". O termo grego original para resplandecer, EXASTRAPTO, significa "reluzir como um raio,
brilhar, estar radiante".  Enquanto os discípulos dormiam, Jesus estava sozinho e Sua glória estava sendo revelada, banhando a terra com Sua luz, a luz da glória de Deus que existe desde sempre!
                             
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