segunda-feira, 14 de julho de 2014

UM PLANO DE SALVAÇÃO...P/10..14/07/2014

               

              
         Deus Usa o Sofrimento e as Provações Para nos Disciplinar

Quatro, Deus usa o sofrimento e as provações para nos disciplinar. Jesus disse, em Apocalipse 3:19: "A quantos eu amo repreendo e castigo." Nossa vida cristã, para nos tornarmos aquilo que Deus quer que sejamos, tem que ser de fé e sofrimento. Deus tem o Seu plano divino para moldar nossas vidas e esse plano muitas vezes inclui o sofrimento. O fogo do castigo purifica nossas vidas e aprofunda nosso espírito. Se o Salvador alcançou "a perfeição pelos sofrimentos" (Hebreus 2:10), como podemos esperar fugir? Você já pensou que o aço é ferro mais fogo, que o solo é rocha mais a força da corrosão do tempo e que o linho é fibra mais o pente que separa e o mangual que soca e o tear que tece? Quando falo em sofrimento, que inclui todos os elementos de dor e angústia conhecidos do homem, não apenas dor física, não sou diferente de vocês. Gostaria de levar uma vida livre de problemas, livre de dores, livre de severa disciplina pessoal, mas tive tantas pressões na minha vida que houve horas em que também tive vontade de "sumir" ou estive tentado a pedir ao Senhor que me levasse para o céu. "Vocês querem saber como me comporto quando sinto dor, não apenas quando estou escrevendo a respeito. Pois não precisam adivinhar, eu mesmo vou contar: sou um grande covarde... Mas, de que vale falar-lhes de meus sentimentos? Vocês já os conhecem, pois são os mesmos que os seus. Não estou discutindo que a dor não seja dolorosa. A dor dói. Se Deus nos ama tanto, por que permite coisas como o câncer, tumores, ou inúmeras moléstias e doenças? Enquanto escrevia este capítulo, soube que a mulher de um amigo meu esta com um tumor maligno no cérebro. Soube também que a mulher de um de meus amigos mais queridos, um conhecido evangelista, está com câncer. Muitas vezes somos tentados a perguntar: por quê? Recentemente, ouvi falar de bandidos que estupraram uma missionária, depois de matarem seu marido no jardim de sua casa. Ela ficou dois dias trancada na casa com as crianças, temendo a volta dos bandidos. Só então teve coragem de ir lá fora para enterrar o marido. Quando minha mulher ouviu esta história, ficou profundamente perturbada durante três dias. Estudou a Santa Escritura. Perguntou a si mesma: "Senhor, onde estavam as promessas?" Então, chegou a Hebreus 11, onde há uma lista de grandes heróis da fé. Muitos deles foram gloriosa e maravilhosamente salvos por causa de sua fé. Havia pessoas "que pela fé venceram reinos, praticaram justiça, alcançaram as promessas, taparam as bocas dos leões, extinguiram a violência do fogo, evitaram o fio da espada, de fracos tornaram-se fortes, fizeram-se poderosos na guerra, puseram em fuga os exércitos estrangeiros. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos." (Hebreus 11:33-35) Mas espere. Será que todos aqueles fiéis de antes escaparam às provações? Não. No meio do 35º versículo, ocorre uma mudança dramática e drástica. Diz ele: "Uns foram torturados, não aceitando o seu livramento para melhor ressurreição, e outros experimentaram escárnios, açoites e ainda grilhões e prisão; eles foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada; eles andaram errantes, vestidos de peles de ovelhas e cabras, necessitados, aflitos, maltratados, uns homens (de quem o mundo não era digno) errantes nos desertos, nos montes, nas covas e nas cavernas da terra." (vv. 35.38, o grifo é meu) Alguns foram salvos, outros não foram salvos, segundo a "vontade e o plano de Deus". Temos aqui a Sociedade Divina da "Medalha de Ouro". Por que esses outros não foram salvos? Os dois últimos versículos de Hebreus explicam: "Todos estes, tendo alcançado bom testemunho pela sua fé, contudo não alcançaram a promessa, tendo Deus provido alguma coisa melhor no tocante a nós, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados (ou seja, antes que pudéssemos nos reunir a eles)." (vv. 39,40) Em outras palavras, a Escritura diz que Deus tem algo melhor para eles. A Santa Escritura indica que as recompensas deles poderão até ser maiores na vida futura, pois, na época em que sofreram, ainda não havia nenhuma promessa para recompensá-los. Acreditaram e confiaram mesmo sem terem sido salvos. Temos que nos dar conta de que, quando Deus permite que tais coisas aconteçam, existe um motivo que acabara sendo do conhecimento do indivíduo mais provavelmente só quando formos para o céu.
                                    
                                 Vantagem da Disciplina

Há uma vantagem a se tirar da disciplina. Como já vimos, Jó passou por todos os testes que Satanás pôde inventar, com a permissão de Deus. Como resultado, Jó saiu da prova de fogo "como o ouro", sem nenhuma impureza, apenas com o que havia de mais puro no metal. Pode ser difícil entender por que precisamos nos testar, mas não podemos esquecer que o teste vai nos refinar e purificar. O apóstolo Pedro explica a seus leitores o motivo para suas provações e perseguições: "Para que a prova de vossa fé, mais preciosa que o ouro que perece, mesmo quando provado pelo fogo, seja achada para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo." (l Pedro 1:7) Podemos tirar vantagem da experiência do sofrimento, suportando-o pacientemente e aprendendo com ele, ao invés de lutar contra ele. Foi isso o que Jó concluiu: "Se Ele me provasse, sairia eu como o ouro." (Jó 23:10) Isso é reagir positivamente ao teste, tirando vantagem dele, ao invés de se lamentar pela interferência no seu cotidiano. Algumas das flores mais belas que já vi eram artificiais, feitas de seda, plástico ou cera. No entanto, elas nunca atraem os insetos. São as flores vivas que os atraem. Os cristãos automaticamente atraem demônios, que estão constantemente importunando, perturbando, tentando destruir. Porém, Deus também usa isso com um propósito. As provações que muitas vezes surgem na vida de um cristão são a concretização do gracioso propósito de Deus, que busca criar Seu filho na fé mais preciosa, desenvolvendo no Seu ente amado o espírito cristão que leva à alegria e ao "ouro". "Os que sofrem fisicamente, se orientados corretamente com Deus, aprendem que os outros deixam escapar. Chegam a uma avaliação mais precisa daquilo que realmente vale na vida, disciplinando seus espíritos, purificando seus motivos, aprofundando adoçando seus caracteres." Você já olhou para um quadro de valor inestimável e se perguntou o que lhe dava este valor? Olhando para um Rembrandt, dou-me conta de que ele usava tela e tintas como outro artista qualquer e, no entanto, seus quadros são obras de arte valiosíssimas. A diferença está no próprio artista. Deus é o artista de nossas vidas, usando o Seu pincel para criar uma coisa bela. Porém, nossa tela está incompleta. Deus ainda não acabou conosco. "Dizem que uma barra de aço que vale cinco dólares ao ser transformada em ferraduras comuns valerá apenas dez. Se esta mesma barra de cinco dólares for transformada em agulhas, passará a valer 350 dólares, mas, se for transformada em molas delicadas para relógios caros, estará valendo 250 mil dólares. Esta barra de aço original fica mais valiosa à medida que for sendo trabalhada, levada ao fogo repetidas vezes, martelada e manipulada, batida e socada, acabada e polida, até que finalmente está pronta para sua tarefa delicada." Nos dias atuais de inflação, o preço seria bem maior Todavia, isso ilustra a verdade de que a disciplina e o castigo de Deus forjam o caráter cristão; e este é um dos motivos pelos quais não estamos isentos dos problemas e dificuldades da vida. Muitos cristãos, quando são disciplinados por Deus, recaem na autocompaixão e na amargura. Vêem suas vidas soterradas sob os escombros da depressão, mas nossas dificuldades devem ser encaradas como degraus.
                              
                 A escolha é nossa! O poder é de Deus!
                             
                Para nos Manter Humildes e de Joelhos

Deus permite que o fogo da tribulação entre em nossas vidas para nos tornar, e manter, humildes. Ele podia ter livrado Paulo daquele "espinho na carne", mas recusou todos os pedidos de alívio de Paulo, e prometeu-lhe, ao invés disso, a Sua graça. Deus também não isenta os cristãos de sofrimento porque ele aumenta a sua vida de oração. Nada nos porá de joelhos mais depressa do que os problemas. Às vezes, em nossas orações perguntamos por que a resposta tarda, dando a impressão de que nunca vai chegar. Muitos dos sofredores de Deus oram pedindo alívio, mas a resposta de Deus parece ser "não". A cura pode não chegar, mas Deus atende às nossas preces. Nem sempre as atende da forma que queremos. Podemos não ter orado segundo a vontade de Deus. No Jardim de Getsêmani, na perspectiva da Cruz, Ele orou: "Pai, se é do teu agrado, afasta de mim este cálice." (Lucas 22:42, o grifo é meu) Nossas preces precisam estar de acordo com a vontade de Deus pelo simples motivo de que Deus conhece melhor do que nós mesmos o que é bom para nós.  Sem a experiência do sofrimento ou de algum tipo de aflição, jamais seríamos os guerreiros da oração que devemos ser. Nossa natureza tende a negligenciar a necessidade da oração até encontrarmos sofrimento ou dificuldades de qualquer tipo. Freqüentemente, precisamos ser levados à verdadeira oração pelas circunstâncias que nos cercam. Dwight L. Moody gostava de ressaltar que existem três tipos de fé em Jesus Cristo: a fé que luta, que é como um homem apavorado se debatendo em águas profundas; a fé que se agarra, que é como um homem segurando com força o lado de um bote; e a fé que repousa, que é como um homem a salvo dentro do bote forte e seguro o bastante para estender a mão e ajudar outra pessoa. Este é o tipo de fé que você e eu temos que adquirir para sermos eficazes como cristãos e tal fé pode ser nossa através do ministério do sofrimento em nossas vidas. George Matheson, que percebeu que estava ficando cego aos dezoito anos, superou a sua deficiência e se tornou um dos melhores estudiosos e pregadores da Igreja Escocesa. Escreveu ele: "Tu, Ó Senhor, podes transformar o meu espinho numa flor. E eu quero o meu espinho transformado numa flor. Jó mereceu o sol depois da chuva, mas será que a chuva fora um desperdício total? Jó quer saber, e eu quero saber, se a chuva nada teve a ver com o brilho do sol. E Tu me podes dizer. Tua cruz me pode dizer. Tu coroaste o Teu triunfo. Que seja esta a minha coroa, ó Senhor. Somente triunfo em Ti quando já aprendi a auréola da chuva."
TEM CONTINUAÇÃO.
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