sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

UM PLANO DE SALVAÇÃO...P/19..09/01/2015...ULT PARTE.



                 Ressentimento: A Culpa É Sua, Deus

Se vivemos vidas egocêntricas e algo acontece para alterar ou perturbar os planos que fizemos com tanto cuidado, a nossa tendência natural é reagir com impaciência ou ressentimento.
Temos a tendência de culpar a Deus quando as coisas dão errado e a assumir o crédito quando tudo parece estar indo bem. Reagir com ressentimento pode se tornar um meio de vida para nós, e o resultado não é muito atraente. O ressentimento pode estrangular um ser humano. Diz a Bíblia: "A insubmissão mata o tolo e o apaixonamento tira a vida ao simples." (Jó 5:2) Como se desenvolve o ressentimento? Desenvolve-se dentro de um clima de resistência à vontade de Deus para nossas vidas. Os cristãos que têm uma fé forte crescem à medida que aceitam o que quer que Deus permita que entre em suas vidas. Curvam-se à Sua vontade boa e perfeita e tornam-se mais maduros. Num verdadeiro sentido, o caráter cristão é um crescimento, não um dom. Alexander Maclaren, um ilustre pregador de Manchester (1826-1910), escreveu: "O que nos perturba neste mundo não são as dificuldades, mas a nossa oposição às dificuldades. A verdadeira fonte de tudo que aborrece e irrita e desgasta as nossas vidas não está nas coisas externas, mas na resistência de nossas vontades à vontade de Deus expressa pelas coisas eternas." Ressentir-se e resistir à mão disciplinadora de Deus é perder uma das maiores bênçãos espirituais que nós cristãos podemos ter aqui na terra. Seja lá o que for aflições, dificuldades, adversidade, irritação, oposição nós só "aprendemos Cristo" quando descobrimos que a graça de Deus é suficiente para todos os testes. Um poeta desconhecido pergunta:
Se todos os meus anos fossem verão, como eu poderia saber O que meu Senhor quer dizer com Sou "tornado branco como a neve"?
Se todos os meus dias fossem ensolarados, como eu poderia dizer
"na Sua bela terra Ele enxuga todas as lágrimas"?
Se eu jamais me cansasse, como guardaria junto ao coração "Ele dá o sono àqueles que ama"?
Se não tivesse padecimentos, será que não consideraria a vida eterna apenas um sonho sem fundamento?
Meu inverno e minhas lágrimas e meu cansaço, até meus padecimentos podem ser o jeito dEle abençoar. Eu os chamo de males, no entanto, sem dúvida não passam de amor que mostra o Senhor aos meus olhos. Embora Jó tenha sofrido como poucos homens sofreram, ele jamais perdeu de vista a presença de Deus ao seu lado, em meio ao sofrimento. Emergiu vitorioso do outro lado da dor e da provação porque jamais permitiu que o ressentimento toldasse o seu relacionamento com Deus. A atitude que pode vencer o ressentimento é expressa pelo autor aos Hebreus: "Toda correção ao presente, na verdade, não parece ser de gozo, mas de tristeza; depois, porém, dá fruto pacífico de justiça aos que por ela têm sido exercitados." (12:11) O ressentimento é uma das reações às provações e aflições da vida, e nos deixa com uma personalidade amargurada. Existe uma outra reação, que é de piedade aparente.

        Resignação: Enfrentando a Vida com um Suspiro

Todo um gênero de literatura religiosa se desenvolveu a partir deste tipo de atitude "espiritual". Na verdade, a maioria dos cristãos se encontra nesta categoria, numa ou noutra época. Às vezes, achamos que há algo de piedoso em nos resignarmos aos duros golpes da vida. A resignação não é uma virtude que distingue os cristãos. Poderíamos aprender com os escritores pagãos, como os estóicos da Grécia antiga, a aceitar a calamidade com resignação. Em geral, é a maneira mais fácil de reagir, uma espécie de fatalismo ou analgésico – anestesia onde deveria existir ação. A vitória cristã autêntica não está no caminho da mera resignação. Em vez disso, o cristão que cresce vê, como Jó viu, que, embora Deus possa nos ferir (ou permitir que sejamos feridos), "as suas mãos também curam." (Jó 5:18) Ainda bem que o rei Davi não vivia permanentemente "numa boa". Pense só nos Salmos que não conheceríamos, se fosse este o caso. Nos seus escritos, ele deixa ver um lado da sua natureza que nos intriga e inspira.
Em vez de se resignar ao sofrimento, ele falou coisas como: "Por que estás abatida, minha alma?
Por que estás perturbada dentro de mim?
" (Salmos 42:5) Como ele respondeu a essas perguntas retóricas?
 Prosseguiu ele: "Espera em Deus, pois ainda lhe darei graças pelo auxílio do seu rosto." (vv. 5, 6) Continua a raciocinar consigo mesmo: "De dia Jeová ordenará a sua benignidade, e de noite estará comigo o seu cântico, a saber, uma oração ao Deus da minha vida.
Direi a Deus, minha rocha: Por que te esqueceste de mim?
" "Por que estás abatida, minha alma?
 Por que estás perturbada dentro de mim?"
Ele mesmo se responde, triunfante: "Espera em Deus, pois ainda lhe darei graças pelo auxílio do seu rosto." (vv. 5-6) Davi recusava-se a resignar-se às derrotas que, às vezes, ameaçavam derrubá-lo.
Mais de uma vez, tanto na sua vida pessoal quanto na pública, ele parecia ter sido vencido  mas sempre olhava para além do obstáculo ou problema tentando enxergar o próprio Deus. "Elevo os meus olhos para os montes: de onde há de vir o meu socorro? O meu socorro vem de Jeová, que fez o céu e a terra." (Salmos 121: 1,2) Embora Davi possa ter se mostrado triste, confuso ou desanimado em alguns salmos, ele sempre termina numa nota de esperança ou confiança em Deus. Como já ressaltamos, a tristeza, as dificuldades, os sofrimentos e até a perseguição, de uma forma ou de outra, chegam à vida de todo cristão. Não temos um escudo mágico para nos proteger dos problemas. Porém, a resignação pura e simples pode levar-nos a um estado de abatimento. No final das contas, é a nossa atitude que conta a nossa atitude para conosco e para com Deus. Podemos transformar os fardos em bênçãos, ou deixar que os fardos nos enterrem
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