Deus está em todo lugar, mas
Sua face e Seu favor não estão voltados para todos os lugares. É por isso que
Ele nos diz para buscar Sua face. Sim, Ele está com você e seus irmãos na hora
do culto. Mas, qual foi a última vez que, de tanta fome, você tenha subido no
colo do Senhor e, como uma criança, tenha voltado a face do Pai em sua direção?
Intimidade:
É isto que Deus quer. E que a
Sua face seja nossa prioridade.
Os israelitas se referiam à
presença manifesta de Deus como a glória SHEKINAH. Quando Davi pensou em trazer
de volta a arca da aliança a Jerusalém, ele não estava interessado na caixa de
ouro, nem no que havia dentro dela. Ele estava interessado naquela chama
azulada que pairava entre os dois querubins sobre o propiciatório. Era isso
que ele queria, porque a chama
significava a presença de Deus. E para onde quer que a glória ou a presença
manifesta de Deus fosse, haveria vitória, poder e bênção. A busca de intimidade
traz bênçãos, mas a busca de bênçãos, nem sempre traz intimidade. Nosso clamor
é pela restauração desta presença em nosso meio. Quando Moisés estava exposto à
glória de Deus, o reflexo daquela glória fez com que seu rosto brilhasse tanto
que, no momento em que desceu do monte, o povo lhe disse: "Moisés, cubra o
rosto, porque não conseguimos olhar para você" (Êxodo 34.29-35). Qualquer
coisa ou pessoa que esteja exposta à presença manifesta de Deus, começa a
absorver Sua essência. Você pode imaginar como era o ambiente na Santo dos
Santos? Quanto da glória de Deus foi absorvida por aquelas cortinas, pelo véu e
pela própria arca?
O "status" do
lugar onde Deus permanece.
Quando Deus começa a
manifestar-se em um lugar ou entre um povo, algo fora do comum acontece por
causa de Sua presença. Se você não acredita, pergunte a Jacó. Veja como ele
fugia de seus problemas. Em um determinado momento, Deus mandou que ele
voltasse para Betel, que significa "Casa de Deus". Jacó disse, em
suma, à sua família: "Se voltarmos para Betel, edificarei um altar a Deus
e estaremos bem" (Gênesis 35.1-3). Ele sabia que a presença do Senhor era
contínua em Betel. É interessante ler o que aconteceu a Jacó e sua família
quando chegaram a Betel: "E, tendo eles partido, o terror de Deus invadiu
as cidades que lhe eram circunvizinhas, e não perseguiram aos filhos de
Jacó." (Gênesis 35.5) A palavra hebraica para "terror" vem de
uma raiz que significa "prostrar-se, ser abatido por violência, confusão
ou temor" Se queremos que o "temor do Senhor" seja restaurado no
mundo, então a Igreja deve voltar-se para Betel, o lugar da presença manifesta
de Deus.
Trombando com a
nuvem.
A presença manifesta de Deus
continua em um lugar, mesmo quando não há mais ninguém por perto. Eu me lembro
do dia em que um irmão que fazia parte do corpo administrativo de uma igreja,
num dia de semana normal, passou pelo altar, a fim de trocar a água do
batistério. E desapareceu. Três horas depois, alguém percebeu sua ausência e, a
partir daí, começaram a procurá-lo. Quando acenderam as luzes do altar,
encontraram o homem estirado no lugar onde ele caíra, após chocar-se com a
nuvem da presença de Deus. Há oportunidades em que uma nuvem da presença de
Deus se manifesta de repente, quando o povo santo está adorando-O. Isso causa
arrepios. Parece a névoa da glória de Deus começando a se condensar e a se
solidificar ante os nossos olhos. Eu não consigo compreender isso, mas estou
dizendo o que, de fato, acontece. Um dos pastores daquela igreja tinha um
cunhado ateu. Na verdade, ele não era só ateu, era um
"antievangélico". Era o tipo de pessoa que sempre causava problemas e
provocava discussões ferrenhas. Em meio à manifestação de Deus, naquela igreja
em particular, o tal cunhado telefonou para a esposa do pastor, que era sua
irmã e lhe disse: "Estou embarcando para a casa de vocês. Dá para me
apanhar no aeroporto? Quero passar uns dois dias com vocês." O pastor
sabia que algo estava prestes a acontecer, porque o cunhado nunca fizera isto
antes. Quando ele chegou, era óbvio que não sabia bem o que estava fazendo ali.
E lá estavam eles, no carro, tentando manter um diálogo, quando, na verdade,
não tinham nada em comum. Conversaram um pouco a respeito do tempo e, depois,
entraram num longo e embaraçoso período de silêncio. Quando passaram perto da
igreja, o pastor disse: "Esta é a igreja. Acabamos de concluir algumas
reformas." Como o homem nunca tinha visto a igreja e o pastor entendeu que
aquela seria uma boa oportunidade para quebrar aquele silêncio incômodo, disse:
"Você não gostaria de entrar e dar uma olhada, gostaria?" Para sua surpresa, a resposta foi:
"Sim."
"Não
estou pronto para isto"
O pastor estacionou e abriu
as portas da igreja. O cunhado estava atrás e, logo após, a esposa do pastor.
Ele abriu a porta e, no momento em que os pés de seu cunhado tocaram o chão da
igreja, o homem rompeu em soluços e começou a chorar e a clamar: "Meu
Deus, me ajude! Não estou pronto para isto! O que vou fazer?" Então, ele
se agarrou ao pastor e disse: "Diga-me como ser salvo agora!" Ele se
contorcia pelo chão e chorava copiosamente. O pastor conduziu seu cunhado a
Cristo ali mesmo. O homem estava no chão, com metade do corpo para dentro e
metade para fora da igreja. A esposa do pastor pacientemente segurava a porta
aberta! Seu irmão ateu teve um encontro com a presença de Deus que ali
continuava, como reflexo da manifestação de Sua glória.Tão logo ele se
recuperou, lhe perguntaram: "O que aconteceu com você?". Ele
respondeu: "Não sei como explicar. Tudo que sei é que, quando estava do
lado de fora do prédio, eu era um ateu e não acreditava na existência de Deus.
Mas, quando cruzei aquela porta, O encontrei e sabia que era Deus. Sabia que
tinha que me reconciliar, me senti muito mal com minha vida." E completou:
"Era como se toda minha força tivesse saído de mim."
O que poderia acontecer em
uma cidade ou região se tal força da presença de Deus se expandisse além da
área da igreja?
A
unção e a glória
Quando a unção de Deus se
reflete sobre a carne humana, faz com que tudo flua melhor. Uma das imagens
bíblicas mais claras a respeito da unção e de seus propósitos está no livro de
Ester. Ester estava sendo preparada para sua apresentação ao rei da Pérsia. Foi
necessário um ano de purificação, durante o qual ela se banhava repetidamente
em óleo perfumado que curiosamente era
feito dos mesmos ingredientes do óleo hebreu usado para unção e como incenso.
Um ano de preparação para uma noite com o rei! Uma conseqüência lógica é que,
depois de todos estes banhos com óleo perfumado, os homens que se aproximassem
de Ester, pensariam ou diriam: "Como você está perfumada!" E é claro
que Ester não gastaria tempo com eles, assim como eu e você não deveríamos nos
deixar levar pela aprovação dos homens, sabe por quê?
O propósito da unção não é
buscar aprovação dos homens, mas do Rei.A aprovação do Rei é muito mais importante.
Davi foi ungido por Deus, para depois ser coroado pelo povo. Ele buscou a
aprovação de Deus mais do que a dos homens. Ele era um adorador de Deus!
TEM CONTINUAÇÃO.
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