segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A PRESENÇA DE DEUS NA SUA VIDA..P/09—20/01/2014



Francamente, muitas de nossas igrejas parecem fazer "produções independentes". Onde está o "Pai"? O que devemos, realmente, buscar é um relacionamento real com Deus. Quando o marido e sua esposa se amam, não é difícil imaginar que terão filhos. É uma conseqüência natural do processo de intimidade. Por que os maiores avivamentos do último século não aconteceram em solo americano? Acho que a escassez das manifestações de Deus a uma Nação é proporcional ao declínio da moralidade e do nível de compromisso do seu povo com o Senhor. Penso que a busca do povo americano por um crescimento profundo em intimidade com Deus implicaria quedas na taxas de divórcio e casamentos desfeitos. Em outras palavras: temos esquecido a nossa arte tão louvável de nos comprometermos com Deus. Como fizemos a escolha de fugirmos da presença d'Ele no monte, todos os outros compromissos em nossas vidas começaram a se deteriorar e desmoronar da mesma forma."Crentes de incubadora” não criam raízes A maioria dos cristãos, hoje em dia, vive em "incubadoras": só se desenvolvem em um ambiente acolhedor, longe do medo, angústia ou perseguição. "Ser perseguido em nome de Jesus? Deus me livre." Se forem retirados de seu ambiente confortável e colocados no mundo real, onde sopra o vento da adversidade e cai a chuva amarga das perseguições, ou tiverem que encarar sol forte e a estiagem prolongada, eles descobrirão que nunca desenvolveram raízes na incubadora. Logo, murcharão, dizendo: "Não fui feito para isto!" Deus tratou comigo de tal forma, que tive que redefinir alguns de meus critérios quanto ao que significa ser "salvo". Se a presença de Deus só se manifesta em nossas vidas em "ambientes perfeitos", o que dizer dos cristãos que padeceram (e padecem) perseguições? Deus não estava em suas vidas? Em sua época não havia seminários, corais, nem os últimos hits evangélicos. Não havia templos com ar-condicionado, introdutores, conselheiros, enfermarias, sistemas computadorizados ou santuários carpetados. Seu ambiente não era dos mais agradáveis. Se fossem pegos cultuando ao Senhor, pagavam caro. Li o relato de um grupo de cristãos chineses que foram pegos durante um culto. Os oficiais colocaram um cocho no meio da cidade e obrigaram todos a urinarem dentro dele. Então, mergulharam ali o pastor, bem diante de seus olhos! Sabe o que aconteceu? A congregação dobrou de tamanho em duas semanas e não foi por causa de seu belo santuário ou da equipe de louvor. O verdadeiro crescimento da Igreja, sob qualquer situação, quer de liberdade ou perseguição, só pode vir de um íntimo conhecimento do Deus Vivo.
                  A confissão daqueles que O amam.
Os que amam o Senhor não avaliam seu relacionamento com Ele pela situação de sua vida financeira, emocional ou pelo "aproveitamento do culto". Antes, fazem suas as palavras de Paulo: "Porém, em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus." (Atos 20.24)  Esta é a confissão daqueles que amam o Senhor, daqueles que estão em íntima comunhão com seu Criador. Deus está chamando. A primeira vez que Ele me revelou isto, tremi e chorei diante do povo: "Hoje, vocês estão no Monte Sinai e Deus está chamando para um relacionamento pessoal com Ele. Se você ousar responder a este chamado, tudo que tem feito até hoje será mudado." E o mesmo que lhe digo agora: sua decisão hoje irá determinar avanço ou retrocesso na sua caminhada com Cristo. A intimidade com o Senhor requer um certo nível de quebrantamento, pois é do quebrantamento que nasce a pureza. O "culto entretenimento" acabou, meu amigo... Deus está lhe chamando! Será que não queremos subir ao Monte, porque Deus vai olhar dentro de nossos corações (e sabemos muito bem o que Ele vai encontrar)? Temos que tratar não só de nossas ações exteriores, mas de nossas motivações internas. Temos que estar limpos, porque Deus não pode revelar Sua face a uma Igreja "mais ou menos" pura, pois ela seria consumida em questão de segundos. O Senhor chama à purificação todos aqueles que clamam por avivamento. É por você que Ele está procurando. Deus quer que você se aproxime. Mas, para isto, Ele terá que tratá-lo. Isto significa que você terá que morrer. O mesmo Deus que disse a Moisés "Nenhum homem viu a Minha face e viveu", hoje, lhe chama. Então, lembre-se de passar pelo altar do perdão e do sacrifício no seu caminho para o Santo dos Santos. Está na hora de deixar nosso ego na cruz, crucificar nossa vontade e deixar de lado nossos compromissos carnais. Deus convida você para um nível mais elevado de comprometimento. Esqueça os planos que já estão traçados: deixe-os no altar de Deus e morra para si mesmo. Ore: "Deus, o que o Senhor quer que eu faça?" É hora de deixar tudo de lado e cobrir-se com o sangue. Nada pode sobreviver na presença de Deus. Mas se você estiver morto, Ele fará com que viva. Se você quiser desfrutar da presença de Deus, tudo o que tem a fazer é morrer. Quando o apóstolo Paulo escreveu: "Dia após dia morro!", ele estava dizendo: "Dia após dia, entro na presença de Deus" (1 Coríntios 15.31b). Não fuja, entre!
             Como lidar com o que é Santo: Da unção à glória.
"Você calmamente inclina sua fronte em reverência quando entra em uma igreja? Eu ficaria surpreso se sua resposta fosse sim." A. W. Tozer Minha vida mudou para sempre naquele fim-de-semana de outubro, em Houston, Texas. A presença de Deus invadiu a atmosfera como um raio,
rompendo o púlpito no culto dominical. Nunca me esquecerei do que disse ao pastor, meu amigo: "Deus poderia ter matado você." Eu não estava brincando. Era como se Deus tivesse dito: "Estou aqui e quero que Minha presença seja respeitada." A imagem do túmulo de Uzá veio à minha mente. Quando dizemos: "Queremos Deus", não sabemos o que estamos pedindo. Eu mesmo descobri que não sabia. Quando Deus se manifestou, nenhum de nós estava preparado para a realidade de Sua presença. Conforme mencionei antes, houve pouca pregação, não tivemos escolha. Deus tomou Sua Igreja e não permitiu que nada do que não estivesse em Seus planos acontecesse naquele culto. A presença de Deus era tão "densa" que entendi clara e literalmente a palavra que diz: "Tendo os sacerdotes saído do santuário, uma nuvem encheu a Casa do Senhor, de tal sorte que os sacerdotes não puderam permanecer ali, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor." (1 Reis 8.10,11)  Deus veio tão repentina e poderosamente naquela igreja, que temíamos fazer algo que não estivesse em Seus planos. É claro que a presença de Deus sempre estivera ali, mas não da forma como a experimentamos. Tudo que podíamos fazer, naquela hora, era ficar lá sentados, tremendo. Temíamos, até mesmo, dedicar ofertas ao Senhor sem Sua permissão específica. Ficávamos nos perguntando: "O que você acha de dedicar nossas ofertas agora? Será que podemos fazer isto? E aquilo?"
                     
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